ECONOMIA
Proteção à indústria não pode prejudicar o agronegócio, diz CNA
"Nós não podemos mais ficar cerceados no acesso a mercados para proteger parte da indústria brasileira que não tem competitividade, que não investe em inovação
AE
19 de Novembro de 2012 - 14:52
A presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Kátia Abreu, atacou em Pequim o suposto protecionismo a setores da indústria nacional e afirmou que o agronegócio não pode ser prejudicado pelo temor do segmento em relação à concorrência internacional, especialmente a chinesa.
"Nós não podemos mais ficar cerceados no acesso a mercados para proteger parte da indústria brasileira que não tem competitividade, que não investe em inovação", afirmou a senadora do Tocantins em Pequim, durante inauguração, na semana passada, do escritório de representação da CNA.
Segundo ela, o agronegócio é muitas vezes prejudicado em negociações comerciais internacionais pela resistência de setores da indústria em reduzir barreiras às importações em troca da abertura de mercados a exportações brasileiras do setor.
A China é um dos principais alvos das medidas protecionistas, mas o país investiu em inovação e tecnologia e deixou de ser um fabricante de produtos de baixa qualidade e preço, disse. Como é que o governo brasileiro vai proteger a indústria disso