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Mato Grosso do Sul

Comércio varejista de MS eleva vendas em 0,4% em abril e MS alcança a 17ª maior posição

A passagem de março para abril deste ano na série de ajuste sazonal em 19 unidades da federação tiveram crescimento no comércio varejista.

Correio do Estado

11 de Junho de 2022 - 08:36

Comércio varejista de MS eleva vendas em 0,4% em abril e MS alcança a 17ª maior posição
Foto: EFE/ Sebastiao Moreira

A Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense avançou 0,4% na mudança de março para abril. De acordo com o órgão, o mês de março manteve a alta de 1,6%. Nesse contexto, Mato Grosso do Sul teve 17ª maior variação entre os estados brasileiros.

Se comparado ao ajuste sazonal no mês de abril de 2021, o comércio varejista teve a sexta alta consecutiva no País, já que cresceu 7,8%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,1% de elevação. Neste ano, o crescimento no setor foi de 6,1%.

A análise também foi feita no comércio varejista ampliado de motos, veículos e peças, além de material de construção. A variação do volume de vendas foi de 1,1% no mês de março e subiu para 6,6%, em comparação de 2021. Nos últimos 12 meses, o acumulado foi de 9,2% e no ano foi de 7,3%.

No País, a passagem de março para abril deste ano na série de ajuste sazonal, 19 unidades da federação tiveram crescimento no comércio varejista. Os destaques vão para os estados do Amazonas 4,4%, Rio Grande do Norte 4,0% e Alagoas 3,8%. Tiveram resultado negativo Pará com -4,4%, Pernambuco -7,7% e Roraima -4,5%.

No comércio varejista ampliado, Mato Grosso do Sul apareceu em 10º colocado frente a 27 unidades da federação com crescimento de 1,1%. Tiveram destaque os estados do Ceará com crescimento de 6,6%, Amazonas 6,4% e Rio Grande do Norte 3,4%.

Se comparado a abril de 2021, o comércio varejista de Mato Grosso do Sul ficou em 11ª posição se comparado a outros estado brasileiros, alcançando avanço de 7,8%. O estado do Ceará foi responsável pela alta de 18,5%, puxado por Alagoas com 15,1% e Espírito Santo 14,9%. Os menores índices atingidos foram de Pernambuco com -7,6%, Bahia -4,9% e Amazonas com -2%.

De abril de 2021 a abril deste ano, o comércio varejista ampliado teve recuo de 1,5%. Mas, os resultados foram positivos em Alagoas com 11,1%, Rio Grande do Norte de 9,9%, Ceará apresentou 9,2%, Mato Grosso subiu 7,4% e Mato Grosso do Sul alcançou 6,6%. Apresentaram índice negativo os estado de Pernambuco com -10,2%, Bahia -5,8% e Paraná queda de -3,6%.

No Brasil

O setor do varejo avançou em cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, na comparação com abril de 2021, tecidos, vestuário e calçados tiveram alta de 33,9%, combustíveis e lubrificantes 9,7%. Produtos alimentícios, bebidas, fumo e supermercados obtiveram elevação de 4%. Já, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria 3,5% e itens de uso pessoal e doméstico 1,5%.

Três atividades do comércio tiveram queda a venda de móveis e eletrodomésticos -8,7%, jornais, livros, papelaria e revistas -0,9% e itens de informática e comunicação decréscimo de 0,5%.

No varejo ampliado que engloba veículos, motos, peças a redução foi de 2,1%. Se comparado a abril de 2021, o setor teve o segundo maior índice negativo global de -0,5 p.p. No acumulado passou de 3,9% em março para 2,3% em abril, a atividade aponta perda de ritmo se comparado aos últimos 12 meses passando de 15,9% em março para 10% em abril.

As vendas de material de construção caíram 10,1% se comparado a abril de 2021, e teve aumento de 1,2% no mês anterior. Com índice em queda -4,8% até março de 2021 para - 6,1% até abril do mesmo ano, a atividade mostra a perda no acumulado do ano.

A pesquisa do IBGE aponta o comportamento conjuntural e a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas com 20 ou mais pessoas em ocupação no comércio varejista.