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Mato Grosso do Sul

Reinaldo Azambuja defende união de forças para o combate aos crimes nas fronteiras

Reinaldo Azambuja reafirmou que a intervenção federal no Rio de Janeiro é inócua e demonstra a degradação da segurança pública no País

Portal do MS

20 de Abril de 2018 - 14:23

Ao participar da abertura do seminário sobre “Crimes de Fronteira e o Combate à Lavagem de Dinheiro” no auditório da Justiça Federal em Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja defendeu a integração e a unificação de ações de combate ao crime organizado nas fronteiras. “É importante trabalharmos na unificação das ações, principalmente, no combate às organizações criminosas, ao contrabando, o descaminho e o tráfico de drogas”, afirmou. O evento, organizado pela Justiça Federal, foi aberto nessa quinta-feira (19.4) e prossegue até hoje (20.4).

Reinaldo Azambuja reafirmou que a intervenção federal no Rio de Janeiro é inócua e demonstra a degradação da segurança pública no País. “O que acontece no Rio de Janeiro é consequência, temos que atacar a origem dessa criminalidade, que são as nossas fronteiras”, afirmou, acrescentando que estados como Mato Grosso do Sul não podem continuar arcando com o custo de cuidar de presos de crimes federais, como tráfico de drogas e armas. “Metade dos presos do nosso sistema carcerário cumprem pena por tráfico de drogas”, disse o governador.

Ao fazer a palestra de abertura do seminário, Gilson Dipp, o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reforçou o entendimento do governador Reinaldo Azambuja de que a intervenção federal no Rio de Janeiro não é a solução para o problema daquele Estado. Falou também o que pensa sobre os estados estarem sendo responsabilizados hoje pela custódia de presos de crimes federais. “O ônus não pode recair sobre os estados e municípios”, afirmou o ministro.

Sobre a unificação das ações de combate ao crime organizado, Reinaldo Azambuja disse que devem participar desse processo tanto os estados como o Ministério Público e o Judiciário.

O seminário foi aberto pela presidente do Tribunal Regional Federal da 3 Região (TRF-3), desembargadora Therezinha Cazerta, e pelo corregedor-geral e diretor do Centro de Estudos Judiciário, do Conselho da Justiça Federal, ministro Raul Araújo.