Incidentes marcaram a última semana nas escolas públicas de Dourados

A última semana cheia de incidentes trágicos para as escolas públicas de Dourados. Casos como venda de drogas no portão de escola, choque elétrico em crianças na quadra de esportes, abuso sexual e até mesmo morte, foram acontecimentos nada agradáveis para a cidade.

Logo no início da semana, na terça-feira (16), uma criança de seis anos levou um choque elétrico, ao colocar a mão em uma caixa de disjuntor, enquanto brincava na quadra de esportes da Escola Estadual Floriano Viegas Machado, onde estuda.

Na quinta-feira (18) foram registrados dois trágicos eventos. Adolescentes de quinze e dezesseis anos foram presos no período da tarde pelo GETAM (Grupo Especial Tático de Motos) vendendo drogas próximo a entrada da Escola Municipal Januário Pereira de Araújo.

Neste mesmo dia, na parte da manhã uma criança de apenas um ano de idade morreu durante lanche, no CEIM (Centro de Educação Infantil Maria do Rosário) localizado no Parque Alvorada.

E não terminando aí, neste sábado (20) uma denúncia de abuso sexual deixou perplexa a comunidade da Escola Municipal professora Clori Benedetti de Freitas, localizada no Jóquei Clube.

O vigia da escola, Hortêncio Gomes de Melo Filho de 52 anos, conhecido como “Bigode”, foi preso pela Guarda Municipal acusado de abuso sexual de vulnerável. Segundo denúncias de duas mães, ele havia oferecido doces a duas crianças, de cinco e sete anos e depois levado elas a um terreno baldio e passado a mão em seus órgãos genitais.

O diretor da escola, Jair Silveira de Almeida comenta que Hortêncio é servidor concursado e trabalha na escola há doze anos e nunca teve alguma atitude parecida com esta. “Ele está sofrendo processo judicial, e também sofrerá processo administrativo na escola” conta Jair.

Outro caso que também marcou as escolas públicas de Dourados aconteceu em agosto quando um professor da Escola Municipal Francisco Meireles, localizada na Missão Evangélica Caiuá em Dourados, foi acusado e está respondendo processo por pedofilia.

Diante deste quadro muitos pais de alunos estão preocupados com a segurança e a integridade física e psicológica já que ainda acreditam que a escola é um local onde as crianças estão em segurança.

A empregada doméstica Romilda Assunção Aguirre disse que depois que uma criança morreu num centro de educação infantil vai trabalhar com o coração apertado pois não sabe se no final da tarde receberá o seu filho são e salvo.