Morto em confronto com a PM em Aquidauana foi alvo do Gaeco e usava nome falso

Lucas Moura Escobar, 29 anos, conhecido como ‘Jacaré’, morto em confronto com a Polícia Militar na última sexta-feira (6) no distrito de Cipolândia, em Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande, já havia sido alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Lucas estava foragido da Justiça e utilizava nome falso. Ele foi alvo da segunda fase da Operação Traquetos. Durante as investigações do Gaeco, foi descoberto que Lucas tinha ligações com o tráfico. Mas na época, não foi encontrado.

Desde a deflagração da operação, ele estava foragido, se escondendo entre os distritos de Camisão e Cipolândia, utilizando documentação falsa em nome de ‘Ramon’. Lucas também foi citado por um suposto comparsa, durante ação da Polícia Militar de Aquidauana que apreendeu, em outubro de 2023, cerca de 6 toneladas de maconha.

Confronto com a PM

Por volta das 13 horas da tarde de sexta-feira (6), os militares se deslocaram até o distrito de Cipolândia, distante 139 quilômetros de Campo Grande. Ao chegar ao local, foram informados que um foragido da justiça e seus comparsas, armados, estariam reunidos em uma chácara. Os moradores da região relataram ainda que, horas antes, escutaram barulho de tiro na propriedade.

Então, os militares abordaram o trio que desobedeceu à ordem, sacou as armas e direcionou para os policiais. Assim, foi necessário que os policiais revidassem e os criminosos foram alvejados. Os três foram socorridos e levados para o hospital, mas não resistiram aos ferimentos e foram a óbito.

Com Leonardo foi encontrado um revólver calibre 32 com três munições intactas. Já Lucas estava com uma pistola calibre 380 com 15 munições intactas divididas em dois carregadores, enquanto Juan portava uma espingarda, de calibre 20, sem numeração aparente e com duas munições, sendo uma intacta e outra deflagrada.

Durante diligências no local, a polícia encontrou sete tabletes de maconha na carroceria de um veículo Saveiro, totalizando aproximadamente 5,9 quilos e um macaco-prego sendo mantido acorrentado pelo pescoço em uma árvore na propriedade, sem água e comida. Com isso, a PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada.

Duas mulheres que estavam dentro da casa foram encaminhadas para atendimento médico no hospital da cidade e liberadas em seguida.