Empreiteiras antecipam férias coletivas, e obras no Santa Marta e Altos da Figueira só retomam em 2025

As empreiteiras responsáveis pela drenagem e pavimentação nos bairros Altos da Figueira e Santa Marta decidiram antecipar as férias coletivas de seus funcionários e, com isso, paralisar os serviços, retomando-os ao longo do primeiro trimestre de 2025. Como janeiro é um período em que normalmente chove muito, a expectativa é que os canteiros de obras sejam reativados em fevereiro.

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Em outubro e nas primeiras semanas deste mês, quando foram registradas chuvas intensas na cidade, as duas frentes de obras geraram uma avalanche de críticas nas redes sociais, com reclamações dos moradores irritados pelas dificuldades de tráfego nas ruas onde estavam em andamento as escavações para a implantação da drenagem.

No caso da obra no Santa Marta, a retomada dos trabalhos dependerá de um aditivo que absorverá o aumento de custo gerado pela necessidade de uso de uma escavadeira com rompedor, equipamento necessário para quebrar a laje de rocha que as sondagens, feitas para embasar o projeto executivo da obra, não identificaram. A laje só foi descoberta quando a escavação avançou para implantar a drenagem na Rua Romano Rossato.

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Essa mesma situação ocorreu nas obras do Altos da Figueira, que são financiadas com recursos do Finisa, um financiamento que a Prefeitura contratou junto à Caixa Econômica.

Nesta frente de serviço, o aditivo foi formalizado, elevando o custo da obra para R$ 6,5 milhões, com o acréscimo de R$ 1.225.360,06, que será coberto com recursos próprios. A drenagem está pronta, ficando para o próximo ano a execução da terraplanagem, asfalto, meio-fio e sinalização. A ordem de serviço para a obra foi assinada no dia 29 de março. Está programada a execução de 2,2 km de asfalto e 2.927 metros de drenagem, além de meio-fio e sinalização viária. A empreiteira já recebeu R$ 2.416.851,29.

Santa Marta

As obras no Jardim Santa Marta, que faz divisa com o Altos da Figueira, foram iniciadas em julho de 2023. O projeto prevê a execução de 2 km de drenagem e 2,2 km de asfalto, cobrindo um perímetro desde a Rua Ponta Porã (prolongamento da Rua Vitor Barbosa) até a Rua Liberalina Ferreira.

A drenagem contempla, além da tubulação, bocas de lobo para captação das águas pluviais e um dissipador que desacelerará a velocidade da enxurrada antes de desembocar na nascente do Córrego Canastrão. É o último lote de obras previstas no programa Avançar Cidade. Como a empreiteira que venceu a licitação não conseguiu dar continuidade ao serviço, em maio, a Prefeitura rescindiu o contrato com a empresa, que já havia recebido pagamentos. Em agosto, a segunda colocada, a Gomes & Azevedo, assumiu o projeto, orçado em R$ 4,6 milhões.

O projeto contempla a execução de 2 km de drenagem e 2,2 km de asfalto, cobrindo um perímetro desde a Rua Ponta Porã (prolongamento da Rua Vitor Barbosa) até a Rua Liberalina Ferreira.