Política
André processa Dagoberto por ação mentirosa e irresponsável
O Dagoberto foi julgado pelas urnas, perdeu feio, ficando em último lugar para o Senado", disse Puccinelli ao anúnciar o fato
Assessoria
25 de Novembro de 2010 - 23:08
O governador André Puccinelli anunciou na noite desta quinta-feira (25) que vai processar o deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT), candidato derrotado ao Senado, pelas afirmações mentirosas, levianas e irresponsáveis inseridas na representação apresentada pelo parlamentar à Procuradoria Geral da República,
O Dagoberto foi julgado pelas urnas, perdeu feio, ficando em último lugar para o Senado e, agora, busca criar um factóide, tentando confundir e ganhar espaço na mídia um dia antes da visita dos membros o Conselho Nacional de Justiça, afirmou o governador, declarando que a representação é totalmente descabida e sem qualquer fundamento.
Em um dos pontos da representação, Nogueira acusa André Puccinelli de ter cometido falsidade ideológica por ter declarado à Justiça Eleitoral ser natural de Campo Grande. É público e notório que o governador sul-mato-grossense nasceu em Viareggio, na Itália, vindo para o Brasil com sete meses de idade. É, portanto, brasileiro naturalizado.
Essa informação consta nos sites do Governo de MS e é de conhecimento geral. Nos dados do TSE, aparece a informação brasileiro naturalizado e a naturalidade
Não há, portanto, nenhuma base que sustente a denúncia, nascida do inconformismo do parlamentar do PDT com o resultado das eleições.
Embora durante toda a campanha eleitoral, em nenhum momento o patrimônio declarado do governador tenha sido contestado, nem sequer posto em suspeita, agora o deputado federal acusa Puccinelli de ter bens incompatíveis com a renda. Para forçar essa conclusão, Dagoberto inclusive reduz o salário oficial do chefe do Poder Executivo, que é de R$ 22 mil para R$ 12 mil, atitude que evidencia e reforça a má-fé da representação.
O governador ressalta que durante toda a campanha eleitoral nenhum partido, muito menos Dagoberto, questionaram na Justiça as contas apresentadas, pessoais ou eleitorais, não existindo qualquer representação por abuso do poder econômico ou benefício indevido a qualquer candidato, eleito ou não.
Para Pucinelli, a representação é um ato político decorrente do descontentamento de Dagoberto Nogueira Filho com o resultado das eleições, que não merece maiores considerações.