Câmara Municipal arquiva por 8 a 5 formação de Comissão Processante

Por 8 votos a 5, a Câmara Municipal decidiu arquivar a Comissão Processante para apuração de infração político-administrativa que teve a instalação aprovada na semana passada. O requerimento de arquivamento foi apresentado pelo vereador Carlos Henrique que apontou erros no rito de criação da Processante. A base da prefeita se articulou para barrar a designação dos membros da Comissão.

Votaram a favor do arquivamento Cledinaldo Cotócio, Claésio Lechner, Juscinei Claro, Elieu Vaz, Gilson Galdino, Izaque Diniz, Joana Michalski e Carlos Henrique. Não esteve na sessão o vereador Itamar de Souza.

Os que defenderam a manutenção foram Felini Jr, Clayton Martins, Cristina Fiuza, José Ademir Gabardo e Adavilton Brandão.

Ao contrário da semana, quando não houve articulação para postergar a entrada na pauta de votação do requerimento do vereador Enelvo Júnior, desta vez a orientação foi pelo arquivamento.

Moradores  acompanharam  a sessão, porém em número inferior ao do dia 23, quando foi aprovada a Comissão para investigar supostas fraudes em licitações e contratos formalizados pelo Município.

Foram feitas investigações, com a realização de operações pela Polícia Civil e MPE, por meio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção). Denúncia já foi apresentada à Justiça, incluindo o vereador em Campo Grande, Claudio Serra,  que foi secretário municipal no período incluído na investigação. Ele foi preso e conseguiu a liberdade no final de semana. Entre os delitos imputados constaram fraude em licitação, peculato e associação criminosa.