Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Terça, 26 de Novembro de 2024

Política

Di Cezar pode ser cassado por quebra do decoro parlamentar

David está convencido de que o vereador não poderia expor a Câmara, transformando uma questão administrativa numa bandeira política

Flávio Paes/Região News

08 de Fevereiro de 2012 - 17:00

Di Cezar pode ser cassado por quebra do decoro parlamentar
Di Cezar pode ser cassado por quebra do decoro parlamentar - Foto: Marcos Tomé/Região News

O vereador Di Cezar que se autodeclarou em greve das atividades parlamentares, insatisfeito com a falta de um aparelho de ar condicionado em seu gabinete, corre o risco de perder o mandato por quebra do decoro parlamentar. O advogado David Moura de Olindo protocolou na tarde desta quarta-feira (8) na presidência do Legislativo, o pedido para que se constitua uma comissão encarregada de avaliar se o tucano incorreu em quebra do decoro.

Olindo alega que ao transformar uma questão administrativa interna, numa bandeira para tentar “passar à opinião pública a imagem de caos gerencial, dizendo-se alvo de perseguição e com isto receber da população o tratamento de vítima”, Di Cezar coloca em descrédito a instituição legisladora, observa o ex-vereador.

David está convencido de que o vereador não poderia expor desta maneira a Câmara transformando uma questão administrativa interna numa bandeira “para desqualificar, ridicularizar e enfraquecer o legislativo”. “Não é a primeira vez que o senhor Di Cezar, recorre a este tipo de expediente, que é típico do grupo político do qual ele participa”, comenta.

O advogado afirma ainda que Di Cezar usa a tribuna durante as sessões transmitidas pela rádio, para se arvorar da condição de único parlamentar honesto. Ele reclamou da falta de uma impressora; depois se queixou que ficou sem o carro oficial da Câmara para se deslocar até Quebra Coco, onde participou da inauguração do asfalto, se queixou da não nomeação de uma assessora”, lembra o ex-vereador.

ASSISTA NA ÍNTEGRA A MATÉRIA PRODUZIDA PELA TV MORENA SOBRE O CASO