Política
Disputa pela Presidência da Câmara é marcada por estratégia de vereadores
Declaram-se candidatos os vereadores Mário Cesar (PMDB), Flávio Cesar (PTdoB), Dr. Jamal (PR), Paulo Pedra (PDT) e Edil Albuquerque (PMDB).
Midiamax
17 de Dezembro de 2012 - 07:49
Os vereadores ainda fazem mistério com relação a candidaturas para a presidência da Câmara de Campo Grande. Na Casa, a lista de candidatos oficiais é bem menor do que o número real se incluir os que adotam a estratégia de não fazer campanha.
Declaram-se candidatos os vereadores Mário Cesar (PMDB), Flávio Cesar (PTdoB), Dr. Jamal (PR), Paulo Pedra (PDT) e Edil Albuquerque (PMDB). Já outros vereadores, como João Rocha (PSDB), preferem adotar a estratégia de não se declararem candidatos.
O vereador João Rocha (PSDB), citado como candidato pelo concorrente, Mário Cesar (PMDB), prefere adotar cautela. Quem me colocou? Eu não me coloquei. Não discutimos isso, declarou. João Rocha alega que faz parte do Grupo dos 18, montado para eleger o presidente, mas assegura que o grupo ainda não fez a discussão de quem serão os candidatos.
Fazemos parte de um grupo e isso não discutimos ainda. Deverá sair de um consenso do grupo. Apostamos que este grupo está unido, conciso e irá decidir os cargos da Mesa Diretora. Se antecipar e precipitar, lançando candidaturas, acho que não é bom para o grupo, justificou, garantindo que não está fazendo campanha. Não. De jeito nenhum. O grupo é sábio. Vai saber decidir e escolher, no momento adequado, a melhor pessoa para definir o destino da Casa. A vereadora Rose Modesto (PSDB) também está na briga pela presidência. Porém, tal como João Rocha, prefere dizer que será presidente apenas para um consenso, sem briga direta pela vaga.
Declarados
O vereador Paulo Pedra é um dos que já anunciaram candidatura. O vereador, cotado há vários dias, preferiu adotar cautela e dizer que ainda era cedo para falar em nomes. Porém, neste domingo (16), declarou ao Midiamax que é sim candidato e com alguns votos já garantidos entre os 18 que se fecharam para chegar à presidência da Casa.
O vereador Mário Cesar utiliza estratégia diferente e nunca escondeu que é candidato. Ele explica que a partir de agora as reuniões do Grupo dos 18 serão mais pragmáticas e buscarão um nome de coesão. Esse nome é difícil porque se todos gostassem do azul, o que seria do amarelo? Mas, estamos caminhando para ter uma linha de trabalho legal, de representatividade. Todos estão trabalhando, mas estamos tentando alguém que possa nos representar. Estamos ponderando para ver o que vai ser menos pior ou melhor para a gente, declarou.
O vereador Flávio Cesar (PTdoB) também se declara candidato. Estou à disposição do grupo. Entendo que qualquer um pode fazer um bom trabalho. Sempre tive uma boa relação com todos. Nosso grupo é eclético, composto de vários componentes partidários. Sempre tramitei bem na Casa de todos os lados. Se entenderem que eu posso, sou presidente, disse o vereador, ressaltando que embora dispute a vaga, defende consenso. Por enquanto estamos na fase de fortalecimento e conversação.
O vereador Jamal, ao lado de Edil, são os únicos que disputam a presidência e não fazem parte do chamado Grupo dos 18. Questionado sobre a presidência, Jamal revela que segue firme na campanha. Estou conversando com todos e tenho como objetivo a união da Câmara, que não pode rachar.
Os vereadores que não fazem parte do Grupo dos 18 apostam em uma mudança e racha para conseguirem chegar à presidência. Muita coisa pode acontecer, declarou Jamal, lembrando que Nelsinho Trad (PMDB) chegou à presidência da Câmara, derrotando Matozinhos, após indicação feita no último dia.
O grupo fechado para eleger o presidente da Câmara tem como integrantes: Gilmar Nery (PRB), Grazielle Machado (PR), Carla Stephanini (PMDB), Mário Cesar (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Flávio Cesar (PTdoB), Carlos Augusto Borges (PSB), Airton Saraiva (DEM), Otávio Trad (PTdoB), Paulo Pedra (PDT), Eduardo Romero (PTdoB), Elizeu Dionizio (PSL) , Alceu Bueno (PSL), Thais Helena (PT), Rose Modesto (PSDB), João Rocha (PSDB), Luiza Ribeiro (PPS) e Edson Shimabukuro (PTB).