Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 22 de Novembro de 2024

Política

Dívida não está na agenda de Puccinelli em Brasília

O governador disse, ainda, que mais audiências em Brasília estão solicitadas, mas ainda não estão marcadas

Campo Grande News

22 de Novembro de 2010 - 13:15

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) vai hoje à Brasília e fica até amanhã para uma reunião no Ministério das Cidades. Conforme Puccinelli, ele vai aproveitar a viagem para conversar também com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Jun Iti Saito, além de “dar um pulinho”, conforme suas palavras, na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).

O governador disse, ainda, que mais audiências em Brasília estão solicitadas, mas ainda não estão marcadas, e desta vez, deve se reunir também com a bancada federal.

O governador negou que para esta viagem haja também previsão de encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir os juros da dívida de Mato Grosso do Sul com a União. Afirmou, porém, que deverá marcar a reunião e já articula contatos com outros governadores para apoiá-lo na negociação de valores.

A reivindicação do governador é em relação ao indexador da dívida, o IGPD-I (Índice Geral de Preços), que nos últimos meses, acumulou alta de 9,11%, que corrige o valor da dívida mais o adicional de 6% de juros. “O IGPD-I subiu muito. Está a cima dos juros de qualquer outro indexador e é um absurdo que o poder público estadual e municipal seja sancionado pelo poder público federal que tem pra si as contribuições e que não divide com os estados e com a União”, disse Puccinelli.

A dívida de Mato Grosso do Sul com a União ultrapassa os R$ 6 bilhões. Puccinelli, apoiado por outros governadores que compartilham da mesma situação, acredita que a negociação deve fluir, mas avisa que “se não tiver conversa, o questionamento será feito juridicamente”, reafirmando, como em outras ocasiões, que caso o valor não seja negociado, deverá entrar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal).