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Política

Líderes políticos pressionam por eleições diretas em Dourados

O deputado estadual reeleito Zé Teixeira (DEM) acredita que Dourados terá novas eleições diretas para prefeito e aposta no nome do vice-governador Murilo Zauith

Da redação

29 de Novembro de 2010 - 08:10

Os principais expoentes da política douradense continuam defendendo a realização de eleições diretas para escolha do novo prefeito local após a prisão do titular Ari Artuzi (sem partido), vereadores, secretários e empresários, acusados de participarem de uma quadrilha que desviava dinheiro dos cofres públicos municipais.
 
O deputado estadual reeleito Zé Teixeira (DEM) acredita que Dourados terá novas eleições diretas para prefeito e aposta no nome do vice-governador Murilo Zauith, presidente regional de seu partido, como a escolha mais coerente.
 
O deputado também acredita que os vereadores não devem causar mais uma decepção aos douradenses neste momento de crise política, ca-bendo a eles votar pela cassação imediata dos mandatos de Artuzi e o vice-prefeito Carlinhos Cantor (PR).
 
Ao se referir a todas as pesquisas que colocam o nome do vice-governador Murilo disparado na preferência do eleito-rado o deputado afirma que “o povo clama por Murilo”. Zé Teixeira defende a união da classe política em torno deste projeto para resgatar a credibilidade e a auto-estima dos douradenses.
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) está defendendo a agilização de todos os procedimentos, tanto por parte do Poder Judiciário quanto da Câmara de Vereadores, para que a população possa escolher, ainda este ano, o novo prefeito de Dourados.
 
Segundo o parlamentar, o clamor que ele tem sentido nas conversas com moradores é a vontade dos douradenses em poderem definir, de forma direta, o dirigente máximo do município.

 Geraldo Resende afirma que a população espera que não haja “manobras protelatórias feitas na calada da noite” com o objetivo levar a uma alternativa que não seja o de eleições diretas para a sucessão municipal. “Para tanto, espera-se que a justiça e o legislativo municipal dêem celeridade aos procedimentos, oferecendo o legítimo direito de defesa tanto ao prefeito quanto ao vice-afastados, porém visando o caminho mais democrático e legítimo, que é o das eleições diretas-já”, salienta.

Na avaliação do deputado, nesse momento os interesses pessoais e partidários devem ser colocados em segundo plano. “Quem quiser ocupar a cadeira de prefeito que o faça de forma clara e democrática, ou seja, nas urnas”, diz Geraldo. “Caso isso não ocorra, poderá aumentar o grau de insatisfação que a sociedade já tem com os políticos”.

O deputado diz que Dourados atingiu um grau de descalabro político nunca antes visto em sua história e cabe agora aos homens públicos abrirem mão de projetos pessoais em favor da retomada da ordem institucional. “O momento é esse: o de oferecer nova chance aos eleitores de reavaliarem o caminho anteriormente escolhido e que resultou no quadro que vivemos hoje”.

As eleições diretas para a escolha dos novos administradores douradenses vai dar a oportunidade, segundo Geraldo Resende, a todos os partidos políticos de apontarem nomes de candidatos à Prefeitura. O deputado reiterou a defesa de que o PMDB tenha candidatura própria a prefeito.

Segundo ele, o seu partido em Dourados possui, entre seus membros, pessoas conceituadas para se apresentarem ao eleitorado.

Além de citar o seu próprio nome, Geraldo lembra o deputado federal Marçal Filho, a prefeita interina Délia Razuk, o gerente regional da Sanesul Odilon Azambuja e o atual secretário de Obras, Antonio Nogueira, entre outros, como opções para concorrerem à Prefeitura em eleições diretas.