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Política

Mandetta ignora preferências e diz que o eleitor cansou de arroz com feijão

Campo Grande News

17 de Fevereiro de 2012 - 14:28

O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) avaliou como imaturidade as reclamações do também pré-candidato a prefeitura de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), quanto às preferências declaradas de alguns líderes do PMDB que são simpáticos a candidatura de Edson Giroto (PMDB) na Capital.

O deputado aproveitou a deixa para dizer que a população cansou da polarização entre o PT e o PMDB e quer um ingrediente a mais: “Aqui em Campo Grande, o quadro de polarização, PT e PMDB, já cansou o nosso eleitor. Ele está ansioso pelo debate. Quer mais opções no cardápio. Cansou de arroz com feijão”.

O deputado entende como natural o fato de alguns peemedebistas externarem preferência por Giroto. “Marun (secretário de Habitação, Carlos Marun) apoiar Giroto é redundância, são siameses. Filhos da mesma costela. Jerson Domingos (PMDB), Márcio Fernandes (PTdoB). Voto de um. Tem quem goste do Giroto, Siufi e Mandetta. É imaturidade do Siufi”.

O pré-candidato declarou que se pauta pelo que percebe onde anda ou com quem fala e afirma que declarações como as de Siufi coloca em dúvida os dois maiores líderes do partido, governador André Puccinelli (PMDB) e prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

“Questiona a lisura da pesquisa. Sempre falei que ela é um norte, um guia, mas que muitos outros fatores vão pesar na hora de tomar decisão. Capacidade de trânsito, coalizão ... não deixar o grupo rachar”.

Apesar de mostrar tranquilidade com relação as preferências, Mandetta diz que acha grave as declarações como a de Junior Mochi (PMDB), que teria dito que Reinaldo Azambuja (PSDB) não será candidato. “O Reinaldo ficou irritado com o Mochi. Isso eu acho grave. O Mochi não é do partido, não é analista político, é eleitor da cidade de Campo Grande. Se fosse de Pedro Gomes, Rio Verde, que é da região dele”, avaliou.

Indignação - Ontem, Paulo Siufi se mostrou irritado com as declarações de apoio e falou até em deixar a política caso perceba que há um desrespeito as regras que estabeleceram critérios de pesquisa para a escolha do representante do grupo.

“É preocupante. Nas reuniões que foram feitas foi sempre deixado as claras que não haveria interferência, carta marcada, jogo sujo, e eu confio nisso. Confio no André Puccinelli, no Nelsinho Trad. Nunca deixei de confiar. O dia que acreditar que isso não é verdadeiro, eu saio fora do processo e até largo a política”, declarou o vereador.