Política
Possibilidade de queda de conselheiro agita bastidores
Por enquanto, não há nenhuma decisão sobre perda de vaga de nenhum dos conselheiros.
Investiga MS
27 de Maio de 2023 - 10:37
As investigações que rondam o Tribunal de Contas do Estado (TCE) movimentam os bastidores e a possibilidade de queda de conselheiro já agita o mundo político. Por enquanto, não há nenhuma decisão sobre perda de vaga de nenhum dos conselheiros afastados, Waldir Neves, Iran Coelho e Ronaldo Chadid. Todavia, o afastamento e especulações sobre pedidos de aposentadoria já rondam a Assembleia Legislativa, por onde passam todas as indicações.
Dos três afastados, apenas Waldir Neves pertence ao quadro político. A vaga dele, seguindo o curso normal, pertenceria à Assembleia Legislativa, que tem quatro das sete vagas, seguida por uma de indicação de governador e duas técnicas, ocupadas pelos afastados Iran e Ronaldo.
No grupo da base de Eduardo Riedel já há um entendimento de que uma das vagas será do ex-chefe da Casa Civil de Reinaldo Azambuja e atual secretário-executivo do Escritório de Relações Institucionais e Políticas no Distrito Federal, Sérgio de Paula, mas as outras vagas estão em jogo e já começam a encontrar interessados.
Seguindo o curso normal, fora das questões jurídicas, a próxima vaga abre em 2025, com a aposentadoria compulsória de Jerson Domingos, mas a briga já começou. Nesta semana, um novo deputado se apresentou como interessado e já colhendo votos: Márcio Fernandes (MDB).
Procurado pela reportagem, ele confirmou que tem um compromisso com a indicação de Sérgio de Paula, mas confirmou que vai concorrer à vaga que surgir fora a que já está garantida para o ex-chefe da Casa Civil. Ele garante, inclusive, que já tem votos declarados de colegas deputados.
Além de Márcio Fernandes e Sérgio de Paula, são citados como interessados os deputados Paulo Corrêa (PSDB) e Lídio Lopes (Patriota), que inclusive é servidor de carreira do Tribunal de Contas do Estado.
A história de Márcio Fernandes lembra a do presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Claro, que muito antes do período já se articulava e garantiu a presidência com os votos antecipados dos deputados.
A última vaga de indicação de um governador foi dada ao braço direito de André Puccinelli, Osmar Jeronymo. Márcio Monteiro, Flávio Kayatt e o próprio Jerson Domingos foram indicados na vaga de deputado e estavam na Assembleia quando foram indicados. Apenas Marisa Serrano fugiu da regra, saindo do Senado para o TCE, vencendo, inclusive, um deputado, Antônio Carlos Arroyo, que lutou até o fim, mas foi preterido.