Poucos aparecem para defender Cantor

Das oito testemunhas arroladas pela Defesa do vice-prefeito afastado Carlinhos Cantor, apenas três compareceram na Câmara de Vereadores para defender o parlamentar. Outras cinco faltaram.

Aquelas que compareceram foram ouvidas pelos vereadores que formam a Comissão Processante, que pode cassar Carlinhos por quebra de decoro. As denúncias são baseadas nas operações Uragano, Brothers e Owari da Polícia Federal.

O relator da Comissão, vereador Idenor Machado, explica que dos cinco faltosos, dois receberam a intimação por Aviso de Recebimento (AR) em São Paulo, mas não compareceram. Dos outros três do grupo de faltosos, não há certeza se eles receberam a intimação.

É o caso de Eleandro Passaia, que foi indicado pelos advogados de Carlinhos para defender o vice-prefeito, o ex-secretário Darci Caldo, e o ex-secretário de governo Alziro Moreno, que está preso.

Conforme Idenor, com a falta, a defesa protestou para que as testemunhas tivessem nova chance de serem ouvidas. A CP decidiu atender o pedido, indicando a próxima terça-feira, pela manhã, para que o grupo seja ouvido. "Desta vez fica a cargo da defesa trazer as testemunhas", disse Idenor.

Depois de ouvidas as testeunhas, os advogados têm um prazo de cinco dias para apresentar a defesa final. Depois disso, a CP encaminha ao Plenário o pedido de cassação ou não do vice-prefeito. Em votação os vereadores decidirão o rumo de Carlinhos.