Política
Prefeitos discutem em Brasília impactos da duplicação da BR-163
Vários encontros entre prefeitos, representantes do consórcio e parlamentares já ocorreram em Campo Grande e em Brasília na tentativa de se chegar a uma solução
Assomasul
08 de Julho de 2015 - 10:19
Prefeitos dos municípios que serão afetados pelas obras de duplicação e modernização da BR-163 se reuniram na manhã desta quarta-feira (8) com o senador Delcídio do Amaral (PT), em Brasília, para discutir os impactos a serem causados pelo empreendimento.
O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto (PSDB), participou do encontro juntamente com os prefeitos que integram o consórcio criado para tratar do encaminhamento das discussões em torno desse tema. No período da tarde, o encontro será na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
A CCRMS Via, consórcio que venceu a licitação para explorar o pedágio, terá o prazo de cinco anos para realizar a duplicação total da rodovia, de Sonora (na divisa com Mato Grosso) até Mundo Novo (na divisa com o Paraná).
Vários encontros entre prefeitos, representantes do consórcio e parlamentares já ocorreram em Campo Grande e em Brasília na tentativa de se chegar a uma solução para os problemas iminentes em diversos municípios a serem impactados.
Em 14 maio, novo encontro foi promovido pelo deputado federal Vander Loubet (PT), em Brasília, também na ANTT, quando prefeitos de 20 municípios discutiram o assunto com o diretor geral da Agência, Jorge Luiz Macedo Bastos.
Durante a reunião, foi discutido o detalhamento das obras a serem feitas nas rodovias BR-163, BR-262 e BR-267 no âmbito do Programa de Concessão de Rodovias Federais.
INVESTIMENTOS
Em Mato Grosso do Sul, o Programa de Concessão de Rodovias Federais prevê que sejam administradas pela iniciativa privada as rodovias BR-163 (da divisa MS/MT à divisa MS/PR), BR-267 (do entroncamento com a BR-163 até a divisa MS/SP) e a BR-262 (do entroncamento com a BR-163 até a divisa MS/SP).
Como contrapartida pela cobrança de pedágio, os investimentos obrigatórios nas rodovias serão de R$ 8,71 bilhões e devem incluir a duplicação de 1.369 dos 1.423 quilômetros de rodovia (uma pequena parte já é duplicada).
Também estão incluídas a adequação de toda a sinalização; a reforma de pontes, viadutos e tubulações de drenagem; a disponibilização do SAU (Serviço de Apoio ao Usuário) com ambulância para atendimento médico de emergência, atendimento mecânico, brigada para combater incêndios e serviço de apreensão de animais que possam invadir a pista; e um sistema de monitoramento por câmeras, instaladas a cada dois quilômetros.