Política
Secretário de Segurança do DF é exonerado por omissão
Ele é acusado de omissão. Em pleno caos em Brasília, está na Flórida, nos Estados Unidos, mesmo destino de Bolsonaro antes mesmo da posse de Lula.
Campo Grande News
08 de Janeiro de 2023 - 20:43
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou há pouco a demissão do atual secretário estadual do Segurança Pública, Anderson Torres. Policial federal, o então secretário voltou ao cargo o DF depois de ser Ministro de Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele é acusado de omissão. Em pleno caos em Brasília, está na Flórida, nos Estados Unidos, mesmo destino de Bolsonaro antes mesmo da posse de Lula. Antes mesmo das invasões ao Congresso e ao STF (Supremo Tribunal Federal), o atual ministro da Justiça petista, Flávio Dino, já havia pedido a exoneração, por conta do risco de protestos violentos como o que ocorrem desde o início da tarde deste domingo (8), em Brasília.
O governador do Distrito Federal postou a pouco que atento às "manifestações e tomando todas as providências para conter a baderna antidemocrática na Esplanada dos Ministérios. Determinei a exoneração do Secretário de Segurança DF, ao mesmo tempo em que coloquei todo o efetivo das forças de segurança nas ruas, com determinação de prender e punir os responsáveis. Também solicitei apoio do governo federal e coloco o GDF à disposição do mesmo"
O controle do Supremos Tribunal Federal já foi retomado pela tropa de choque, que entrou pela garagem e retirou os manifestantes, depois deles destruírem, inclusive, documentos do STF, conforme imagens feitas pelos próprios bolsonaristas.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco tem postado os passos que tem dado para controlar os radicais no Distrito Federal.
“Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente. O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação. Na ação, estão empenhadas as forças de segurança do Distrito Federal. Além da Polícia Legislativa do Congresso. Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência”.
O procurador da República, Augusto Aras, também garantiu que monitora os "atos de violência" e que já solicitou imediata abertura de investigação e identificação dos participantes da invasão e do vandalismo.