Após um mês de produção, fábrica de lingeries fecha unidade do Quebra Coco

Durou pouco mais de um mês a experiência Carolina Paiva Lingerie de manter uma unidade de produção no distrito do Quebra Coco. A empresa dispensou as 24 costureiras, fez o acerto rescisório e levou de volta para Dois Irmãos do Buriti (sede da empresa) as 26 máquinas de costura.

A empresa alegou que só reativaria a unidade (onde em média eram confeccionadas 3.600 peças por dia), caso as trabalhadoras se organizassem numa cooperativa que funcionaria como uma terceirizada da Caroline Paiva Lingerie.

Também teria pesado o fato que a fábrica de Quebra Coco funcionar num prédio público, o centro comunitário do distrito, que foi reformado pela Prefeitura, houve a instalação de um transformador para atender a demanda de energia da fábrica.

Segundo a empresária, seria necessária uma lei autorizando a cessão de uso para a empresa, o que legalizaria a utilização do salão por uma empresa privada.

Projeto de 2021

O projeto de instalar em Quebra Coco uma unidade de produção da Carolina Paiva Lingerie começou a ser formatado no último trimestre de 2021. Em janeiro do ano passado abriu inscrições e atraiu 140 interessados em fazer o curso de capacitação para o trabalho de costureira.

A promessa era contratar 40 pessoas, com salário de R$ 1.413,57 para costureira e R$ 1.259,12, para auxiliar. Só em dezembro ficou pronta a reforma do centro comunitário, mas quase seis meses depois a produção começou.