Com 63,55% de vacinados, comitê vai avaliar se suspende uso obrigatório de máscara

Só depois da avaliação do Comitê Municipal de Combate à Covid-19, a Secretaria de Saúde de Sidrolândia vai decidir se adota o decreto estadual que libera o uso de máscaras em ambientes abertos e fechados. Com base em indicadores locais, como a cobertura vacinal em relação a população geral, cada município pode adotar medidas restritivas.

O fato de até agora só 63,55% da população em geral da cidade ter tomado pelo menos uma dose de vacina, pode ser determinante para que Sidrolândia não acompanhe a resolução estadual. Por conta das características demográficas da cidade (30% da população mora na zona rural, o que dificulta o acesso ao imunizante), Sidrolândia, por este parâmetro (o da cobertura vacinal sobre a população em geral) não está bem posicionada no ranking estadual.

Na média dos 79 municípios sul-mato-grossenses, está cobertura chegou a 86,72%. Nioaque, por exemplo, já atingiu 85,41%; Nova Alvorada do Sul 80,32%, Campo Grande, 90,54%. Depois do pico de casos em fevereiro, que teve 1.426 notificações, 10 óbitos (a maioria das vítimas não tinham sido vacinados), nas últimas duas semanas o nível de transmissão do novo coronavírus caiu. O número diário de casos caiu 72,31% nas últimas duas semanas, em relação as duas semanas anteriores.

Após reunião do Comitê do Programa Prosseguir e a equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizada na tarde desta quarta-feira (9), o Governo do Estado decidiu por desobrigar o uso de máscaras em locais fechados em todo o Mato Grosso do Sul.

Conforme o presidente do Prosseguir, secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, a decisão se deu após análise de dados apresentados pela SES, porém, a atenção e o monitoramento em relação ao coronavírus continuam. “A atenção da saúde em relação ao comportamento da Covid é permanente. Dentro do Prosseguir, toda nossa decisão é baseada em indicadores que continuarão a ser monitorados e o governo nunca irá hesitar em tomar qualquer medida para a proteção à saúde da população. Agora, nesse momento, entendemos que é tranquila essa decisão e, graças também a vacinação, vai manter uma condição positiva da população”, pontuou.