Sidrolândia
Com investimento de R$ 14 milhões, 1º atacarejo de Sidrolândia deve ser inaugurado em 6 meses
O início das obras depende da aprovação do projeto na área de engenharia da Prefeitura de Sidrolândia.
Flávio Paes/Região News
14 de Outubro de 2018 - 21:35
Provavelmente dentro de seis meses, final do primeiro trimestre de 2019, Sidrolândia vai ganhar seu primeiro atacarejo, o Leve + Atacadista, um investimento de R$ 14 milhões.
Parceria da Rede Abevê de Supermercados com o empresário Jair do Nascimento, proprietário do prédio, um antigo armazém, na Avenida Dorvalino dos Santos esquina com a Rua Nioaque que abrigará o empreendimento numa área de 4.200 metros quadrados, sendo 2.650 de área construída. Espera atrair com preços baixos, a clientela que viaja até Campo Grande, para comprar nos atacarejos da Capital (Fort Atacadista e Atacadão).
O início das obras depende da aprovação do projeto na área de engenharia da Prefeitura de Sidrolândia. Por enquanto foi feita apenas uma limpeza geral e está previsto um ato para marcar o início da construção.
Da estrutura atual do prédio restará pouca coisa, está prevista a troca das instalações elétricas, hidráulicas, cobertura por telhas/forro pur-pir, material que garante isolamento acústico e térmico, reduzindo ou aumentando em até 8 graus a temperatura ambiente.
O atacarejo terá estacionamento para 69 veículos, 20 motocicletas e 20 bicicletas, com espaço também para estacionar na via lateral, a Rua Nioaque. Faz parte de um plano de expansão do Grupo Abevê que vai inaugurar empreendimentos similares em outras cidades do Estado (Três Lagoas e Jardim) e uma unidade em Andradina, interior de São Paulo, com quase o dobro da área construída (4,2 metros quadrados).
O que é atacarejo?
O atacarejo é um neologismo que designa uma forma de comércio que reúne atributos de duas formas tradicionais de comercialização: o atacado e o varejo, com os conceitos de self-service (autosserviço) e de cash & carry (pague e leve). A expressão atacarejo foi muito usada em 2015 e 2016, período no qual houve um aumento da busca desse canal de compra.
Segundo a consultoria Kantar Worldpanel, isso aconteceu principalmente porque os consumidores encontraram ali uma forma de gerar economia em suas compras. Entre os primeiros semestres de 2015 e 2016, mais de 2,5 milhões de lares passaram a buscar os atacarejos.
Entre os motivos encontrados pela consultoria Kantar para tal movimento dos compradores estavam a acessibilidade para todos os bolsos (classes A/B tinham o mesmo tíquete médio das classes D/E no atacarejo); a versatilidade, já que os atacarejos atendiam diversos tipos de família, inclusive as menores (95% do crescimento do canal é via itens unitários e não por pacotes fechados); e a forte presença em todo o território nacional, e não apenas em regiões específicas.