Sidrolândia
`Com Lei, professor terá piso salarial ao invés da boa vontade do prefeito’, revela vereador
'O fato é que os últimos gestores não respeitavam os direitos dos contratados. Nem o adicional de 33% dos 15 dias de férias', comenta.
Redação/Região News
19 de Junho de 2022 - 21:44
A entrada em vigor da Lei Complementar 163, que garante ao professor contratado o piso nacional do magistério, com vencimento proporcional à jornada de trabalho do profissional, não deixará a classe sujeita a boa vontade do prefeito. A avaliação é do vereador Carlos Henrique que garante ter votado pela aprovação do projeto com a convicção de estar fazendo o melhor para a categoria.
"Não vou me intimidar com o julgamento das redes sociais. O fato é que os últimos gestores não respeitavam os direitos dos contratados. Nem o adicional de 33% dos 15 dias de férias do meio de ano era pago. Muitos tiveram que recorrer à Justiça para receber o mesmo salário dos concursados como previa a lei de 2016", lembra.
Pelos cálculos do vereador, o salário de R$ 2.307,00, que será corrigido em janeiro no mesmo percentual da correção do piso nacional fixado pelo Governo Federal, representa um aumento de 114,6% sobre o valor pago em 2012 (última gestão de Daltro Fiuza) que era R$ 1.075,96.
Na gestão de Ari Basso, o vereador lembra que o contratado recebia R$ 1.693,17 e na de Marcelo Ascoli, R$ 1.724,34, valor 34,79% menor que os já citados R$ 2.307, que será pago. “Estes ajustes foram necessários para que houve demissão de professor”, lembra Carlos Henrique. Assista na integra entrevista concedida ao RN.