Sidrolândia
Com novo acesso, frigorífico vai aumentar abate em 57% e gerar mais 300 empregos
A unidade terá condições de ampliar em 57% o volume atual de abates, de 700 para 1.100 cabeças por dia.
Redação/Região News
20 de Maio de 2022 - 10:38
Quando estiverem concluídas as obras de drenagem e asfalto do acesso ao Frigorífico Balbinos, pela Rua Dr. Costa Marques, a indústria terá condições de funcionar com sua capacidade plena de produção. A unidade terá condições de ampliar em 57% o volume atual de abates, de 700 para 1.100 cabeças por dia.
Junto com a ampliação do abate, o acesso asfaltado vai permitir a ativação da sala de desossa que garantirá a contratação de mais 350 funcionários, dobrando o quadro atual de trabalhadores. A sala da desossa, que exigiu um investimento de R$ 20 milhões, tem estrutura para desossar mais de 5.500 peças por dia.
O foco será destinar está produção para o mercado externo, mas antes disso a empresa precisará da habilitação junto aos diferentes nichos de exportação. O frigorífico só depende da pavimentação do acesso para receber as missões técnicas internacionais. Já está adequado às normas sanitárias do Ministério da Agricultura.
Além da pavimentação do trecho de 707 metros do prolongamento da Rua Dr. Costa Marques, que já está em andamento, a empresa tem como prioridade a pavimentação de mais 485 metros até a área de entrada e saída do pátio de estacionamento. São 50 carretas e caminhões frigoríficos que entram e saem diariamente da indústria.
A Prefeitura vai investir R$ 600 mil em nova licitação para contratação os serviços com recursos próprios. Segundo a prefeita, esta primeira etapa será concluída em 90 dias, ao menos, foi o prazo estipulado para a empresa que venceu a licitação. As obras foram reiniciadas há 3 semanas, após 16 meses de paralisação. Até agora foram feitos 350 metros de drenagem.
Equipes da AM Construtora iniciaram o serviço no trecho final que atravessará um terreno vizinho à indústria, uma faixa da chácara de Silvio Martins e termina às margens do Córrego São Bento. Neste local está prevista a construção de dissipador de energia, que na prática, são degraus feitos para reduzir a velocidade da enxurrada.
O projeto prevê a implantação de 518,5 metros de drenagem que complementarão os 75 metros de tubulação enterrados na Rua Dr. Costa Marques, onde estão programados 707 metros de pavimentação. A obra vai custar R$ 1.467.208,16, redução de 18,29% sobre o orçamento de referência que era de R$ 1.795.813,17, economia de R$ 328.605,01.
A pavimentação, reivindicada há 9 anos, chegou a ser iniciada em setembro de 2020, mas foi interrompida 5 meses depois por falta de licenciamento ambiental. Esta obra é necessária para viabilizar o funcionamento da sala de desossa da indústria pronta há dois anos que vai gerar 300 empregos.
Foi feito um investimento de R$ 20 milhões na compra e instalação dos equipamentos.
No final do ano passado foi formalizado o convênio da Prefeitura com a Agesul que repassou o valor de R$ 1.795.813,24 para o município executar a obra. A prefeita Vanda Camilo (PP) se empenhou pessoalmente para destravar a obra que parou no início do ano por falta de licença ambiental.
A prefeita obteve anuência do proprietário do pesqueiro, Silvio Martins, para ele autorizar a passagem de um trecho da drenagem numa área do imóvel; O proprietário assinou a anuência e terá como compensação o reforço da drenagem. Serão construídas duas bocas de dragão na confluência das ruas João Márcio Ferreira Terra, Nilo Peçanha, Antônio Alves Nantes e Tiradentes).
Este sistema de captação adicional vai desviar a e enxurrada que desce do Bairro São Bento que hoje alaga parte da chácara. O Governo do Estado chegou a abrir um acesso pela MS-162 (saída para Maracaju), atravessando um trecho de duas fazendas cujos proprietários doaram em 2014 os 6 hectares necessários para abertura do traçado.
O projeto esbarrou em questões ambientais para a construção da travessia sobre o Córrego Água Azul. A pista foi aberta pela Agesul, mas falta um projeto de drenagem para captação da água da enxurrada que desce da outra margem da MS-162.