Sidrolândia
Com placa de circuito queimada, só em 10 dias funcionamento do semáforo será regularizado
Flávio Paes/Região News
24 de Novembro de 2020 - 10:21
Os motoristas que estiverem na João Marcio Ferreira Terra e forem descer para o Bairro São Bento, no cruzamento com a Avenida Dorvalino dos Santos, devem continuar atentos porque pelo menos por mais 10 dias, o semáforo continuará piscando o tempo todo o sinal amarelo. É o tempo necessário para chegar em Sidrolândia e ser substituída a placa de circuito impresso que está queimada desde 15 de novembro, dia da eleição. Pelo cruzamento passam aproximadamente 8 mil veículos por dia.
Desde que o equipamento apresentou problemas há 9 dias, a Divisão de Trânsito da Prefeitura, acionou a empresa que instalou o semáforo há dois anos, mas como terminou o prazo de garantia a responsabilidade pela manutenção agora é da Prefeitura.
O problema é que a Prefeitura não tem em estoque a placa queimada e assim foi necessário fazer todo o procedimento de compra, precedido de dispensa de licitação. Após tomada de preços com três empresas, a placa foi adquirida da Interface Engenharia e Serviços Técnicos, por R$ 1.500,00. Os 10 dias para o conserto é o tempo necessário até a chegada e instalação da peça.
O semáforo
O semáforo instalado no cruzamento da Avenida Dorvalino dos Santos com a Rua João Marcio Ferreira da Terra (o único existente na cidade) está em funcionamento desde dezembro de 2018 após uma longa “novela” para instalação. O Detran investiu R$ 116 mil na instalação do equipamento, além da construção de duas travessias elevadas na Dorvalino dos Santos. A Prefeitura ficou responsável pela remoção da rotatória e recapeamento do cruzamento da Dorvalino dos Santos com a João Ferreira Terra.
A sinalização foi concluída, a Energisa disponibilizou a chave da energia e o equipamento foi testado. Até o funcionamento transcorreram 104 dias desde a instalação do conjunto semafórico no último dia 26 de agosto. No mês seguinte a Prefeitura removeu a rotatória e só em novembro fez a recomposição do pavimento.
A substituição da rotatória pela semaforização era reivindicada há pelos menos 10 anos. Enfrentou resistências da DNIT (que dá a palavra final porque o trecho está sob sua jurisdição) acabou travando na falta de recursos da Prefeitura para comprar o equipamento (em torno de R$ 70 mil).
Só avançou em 2017, depois que no dia 2 de setembro, a ciclista Andressa Medeiros morreu no cruzamento atropelada por um caminhão. A partir do acidente, aconteceram manifestações, abaixo-assinados, uma audiência pública e caravana de vereadores foram cobrar providências do Governo. Finalmente em abril, o Detran licitou a compra do equipamento e em junho assinou a ordem de serviço para instalação que só se concretizou no final de agosto.