Comerciante do Sol Nascente contabiliza prejuízo de R$ 40 mil com falta de energia

Sem energia elétrica desde às 14 horas da última sexta-feira, quando Sidrolândia foi atingida por um temporal, os moradores do Sol Nascente não contabilizam apenas desconforto e perda de alimentos estocados em geladeiras e freezers. Para a comerciante Evandra Santos, dona do Mercado Sol Nascente, um dos estabelecimentos comerciais do bairro, o blecaute já custou R$ 40 mil em mercadorias perdidas. A lista inclui, por exemplo, 50 kg de frango, além de uma remessa inteira de sorvete que derreteu.

Sem energia, o atendimento fica prejudicado, por exemplo, na hora de comercializar verduras, legumes e frutas que são vendidas por quilo.

A empresária, que mora há 15 anos no mesmo endereço, mostra indignação com o tratamento dispensado pela Energisa aos clientes. "Estes apagões são frequentes. A desculpa de sempre é que queimou um transformador. Eles não se dignam a dar uma resposta, um prazo para resolver o problema. O pior é que estamos a 500 metros da avenida, onde o fornecimento de energia está normal", desabafa.

Dona Evandra e alguns dos seus vizinhos, como Marcos Antônio Rodrigues, estão avaliando a possibilidade de entrar com uma ação coletiva contra a Energisa. Há uma informação extra oficial de que a energia só estará normalizada na próxima terça-feira.

Além do Sol Nascente, alguns trechos da Avenida Dorvalino dos Santos também estão sem energia ou apenas meia fase, com oscilação na rede. Na sexta-feira a prefeita teve que pagar o aluguel de um gerador para que pudesse ser realizada a cerimônia do casamento civil da filha dela. No mesmo ato, outros três casamentos foram realizados.