Comissão tem até maio para emitir parecer sobre polo da UEMS em Sidrolândia

O reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Laércio Alves de Carvalho, assinou nova portaria que constituiu uma comissão que terá 90 dias para concluir os estudos sobre a viabilidade da instalação de um polo da UEMS em Sidrolândia. O parecer deve estar concluído até o próximo dia 7 de maio. A comissão chegou a ser constituída em novembro do ano passado, mas não começou a trabalhar por causa do recesso e do período de férias escolares da universidade.

A comissão será presidida pelo professor Walter Guedes da Silva e vai definir também o local que servirá de base para o polo e quais cursos presenciais serão oferecidos a partir do 2º semestre de 2022. Como os cursos serão noturnos, uma escola municipal pode abrigar o polo. Houve uma cogitação inicial de que a escola seria a Pedro Aleixo, mas a definição será da comissão.

O deputado Gerson Claro, que tem feito a articulação junto ao governador Reinaldo Azambuja para garantir recursos no orçamento do ano que vem para viabilizar a instalação e funcionamento da unidade, está confiante na oferta de pelo menos dois cursos.

Além do professor Walter Guedes, já mencionado, integrarão a comissão os professores Ruberval Franco Maciel; Wander Matos de Aguiar e Frederico Fonseca, todos da universidade. A Secretaria Municipal de Educação será representada por Rodrigo Jhonny Cabral; Maioque Figueiredo, do Sindicato dos Professores e Edno Ribas, representará a Câmara.

A proposta apresentada na audiência pública promovida pela Câmara é o funcionamento de 7 cursos presenciais e semipresenciais. Em princípio seriam oferecidos os cursos de Direito, Administração, Matemática, Logística em Transportes, Tecnologia em Gestão Comercial, Administração e Tecnólogo em Logística. Também estarão disponíveis os cursos à distância (Administração Pública, Pedagogia e Ciências Sociais).

Hoje quase mil estudantes de Sidrolândia fazem curso superior na Capital e em Maracaju. Segundo o reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, a criação de novos cursos depende da aprovação das diversas instâncias de decisão da Universidade, daí a expectativa de que o processo de aprovação só esteja concluído em meados do ano que vem.

No caso da implantação do curso Direito, uma das exigências (um núcleo de pratica jurídica) foi atendida de pronto pelo juiz Fernando Moreira Freitas, que deu aval para o núcleo funcionar nas dependências do Fórum.