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Sidrolândia

CPI terá 90 dias para investigar empresas sob suspeita do Gaeco

A sessão em que foi aprovada a criação da CPI contou com a participação de apenas oito dos 15 vereadores e teve sete votos favoráveis e uma abstenção.

Readação/Região News

28 de Julho de 2023 - 08:45

CPI terá 90 dias para investigar empresas sob suspeita do Gaeco
Vereadores em sessão na quinta-feira (27), que aprovou a CPI, onde está sendo investigada empresas de Sidrolândia. Foto: Maria Eduarda/Assessoria de imprensa.

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aprovada em sessão extraordinária da Câmara de Sidrolândia realizada quinta-feira, terá 90 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para investigar 5 empresas alvos do Gaeco sob suspeita de corrupção dentro da Operação Trempes.

A sessão em que foi aprovada a criação da CPI contou com a participação de apenas oito dos 15 vereadores e teve sete votos favoráveis e uma abstenção. Os sete vereadores da base do Governo não foram a sessão. Votaram favoráveis os vereadores Enelvo Junior, Ademir Gabardo, Elieu Vaz, Adavilton Brandão, Gabriel Auto Car, Cristina Fiuza e Cleyton Martins.

A comissão será presidida pelo vereador Enelvo Junior, enquanto o relator será o vereador Cleyton Martins. O secretário será o vereador Ademir Gabardo. Os vereadores Cristina Fiúza e Adavilton Brandão comporão a CPI como membros.

Os vereadores da base da prefeita se posicionaram contra a CPI sobre o argumento que as investigações ainda estão em andamento por parte do Ministério Público. Os contratos das empresas investigadas foram cancelados e os servidores envolvidos nas supostas irregularidades demitidos.

CPI terá 90 dias para investigar empresas sob suspeita do Gaeco
Vereadores que votaram a favor da CPI, Enelvo Junior, Ademir Gabardo, Elieu Vaz, Adavilton Brandão, Gabriel Auto Car, Cristina Fiuza e Cleyton Martins. Foto: Maria Eduarda/Assessoria de imprensa.

Investigação

O Ministério Público Estadual identificou a existência de um esquema de corrupção na atividade administrativa do município de Sidrolândia, aparentemente em funcionamento desde o ano de 2017, gestão passada, de Marcelo Ascoli, destinado a obtenção de vantagens ilícitas por meio de fraudes em licitações.

Os investigados foram denunciados por suspeita de criar objeto social sem apresentar qualquer tipo de experiência, estrutura e capacidade técnica para a execução do serviço nos contratos firmados com o município.

Segundo o MPE, EVERTOM LUIZ DE SOUZA LUSCERO EIRELI, R&C COMERCIO E SERV MANUT LTDA-ME, ODINEI OLIVEIRA (Lava Jato Romeiro), sob o comando de Uevertom da Silva Macedo, montaram um grupo criminoso com o fim de ganhar, mediante prévio acordo.