Sidrolândia
Empreiteira deve concluir hoje pavimentação do pátio da rodoviária com CBUQ
Empreiteira deve concluir a aplicação de capa asfáltica com CBUQ nos mil metros quadrados do pátio de manobra da estação rodoviária.
Flávio Paes/Região News
16 de Abril de 2021 - 09:15
Ainda nesta sexta-feira a empreiteira responsável pela obra deve concluir a aplicação de capa asfáltica com CBUQ nos mil metros quadrados do pátio de manobra da estação rodoviária de Sidrolândia. Ontem, as equipes da empresa trabalharam até por volta das 9 horas da noite para aplicar os 1.547 metros quadrados de asfalto usinado a quente. As áreas das baias de estacionamento receberam 420 metros quadrados de concreto rígido (com 8 centímetros de espessura) que demora 27 dias para ficar curado, em condições de ser utilizado.
De acordo com o engenheiro Jônatas Kachorroski, do Departamento de Planejamento, foi realizado tapa buraco, troca da base onde havia deformações no pavimento asfáltico, foi feita a imprimação com asfalto diluído CM-30 e execução de pavimento com aplicação de CBUQ, espessura de 3cm e até 8 centímetros para nivelar o piso da garagem. Além do pavimento rígido (concreto armado 8cm) na parada dos ônibus.
O projeto original da reforma previa o recapeamento com asfalto usinado a quente da pista das baias. Os engenheiros da Prefeitura avaliaram que o pavimento de CBUQ não resistiria muito tempo ao peso dos ônibus que ficam parados enquanto durar o desembarque e embarque de passageiros. Para não atrasar ainda mais a obra, que começou em outubro do ano passado e ficou quase 90 dias parada até o reajuste das planilhas e aditivos, a Prefeitura fez a terraplenagem e a remoção dos entulhos de um muro que precisou ser demolido.
Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura, Carlos Alessandro Silva, não há nada de irregular no trabalho executado. "Houve um erro de concepção do projeto que previu a aplicação do CBUQ no pátio de estacionamento e nas baias de embarque e desembarque. Este pavimento não é apropriado para terminais de ônibus, não aguentaria nem 5 anos a passagem de veículos pesados. Será o pavimento rígido, com 8 centímetros de espessura, enquanto o piso com asfalto usinado a quente, teria 5 centímetros de espessura. Foi preciso retirar o pavimento antigo e 5 centímetros da base, trabalho feito pela Secretaria”.
“Para incluir este serviço adicional no contrato da empresa, seria preciso fazer a reprogramação do projeto original, que precisa do aval da Caixa Econômica Federal, agente financiador da obra. Este processo demora 30 dias”, informa o representante do Departamento de Planejamento.
Retomada
A reforma da estação rodoviária foi retomada no final de fevereiro após um mês de paralisada a obra que foi iniciada em outubro do ano passado e pouco avançou e neste período. A Prefeitura pagou as primeiras medições do serviço executado, no valor de aproximadamente R$ 113 mil.
Em dezembro, último mês da gestão passada foi aprovado um reajuste de quase 40% no custo final da obra. O reequilíbrio de preços foi justificado para contemplar o aumento de preços de alguns insumos de construção que tiveram uma explosão de preços por causa da pandemia que interrompeu por alguns meses a produção de algumas indústrias. Também absorveu aumento de custos para execução de serviços e compra de materiais não previstos no projeto original.
A obra que custaria R$ 598.601,22, com o aditivo de 37,20% (em caso de reforma a legislação prevê até 50% de reajuste do valor original), terá um acréscimo de R$ 222.721,63, passará a R$ 821.322,85. A empreiteira venceu a licitação dando um desconto de R$ 232.789,410.
Segundo o Departamento de Planejamento da Prefeitura, o maior impacto para realinhamento de preços veio da reforma das instalações elétricas, R$ 76 mil. Houve necessidade de um projeto executivo e com a retirada do forro, se constatou que não será reaproveitada a maior parte da fiação. Também será preciso fazer um projeto executivo para a troca da cobertura.
Lentidão
Em três meses, praticamente só a reforma dos banheiros foi concluída, parte das instalações da guarita e o restaurante demolidos, além de ser quebrado o piso do pátio de estacionamento dos ônibus, que será trocado por pavimento asfáltico. A retirada do forro para troca das instalações elétricas, deixou mais evidente a precariedade da cobertura, que não deu vazão as últimas chuvas e com isto, boa parte do prédio ficou alagado.
Está é a primeira grande reforma na rodoviária inaugurada em 1991, há 29 anos. O prédio de 1.326,04 metros quadrados de área construída receberá novas instalações elétricas, hidráulicas, pintura, reparos na cobertura. Está programada a reforma dos banheiros, do quiosque, o pátio de estacionamento receberá novo pavimento. O ponto de táxi receberá cobertura e está programada a construção de um bicicletário com 5 vagas e de um traffic calming na via lateral, além de um