Sidrolândia
Estado vai repassar recursos e Prefeitura assumirá obra de acesso ao Frigorífico
A obra, iniciada em setembro do ano passado, parou em janeiro até a Prefeitura conceder o licenciamento ambiental.
Flávio Paes/Região News
03 de Setembro de 2021 - 09:53
Tão logo a Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul) termine a atualização das planilhas e formalize a rescisão do contrato com a empreiteira, o Governo do Estado vai firmar convênio para repassar ao município R$ 1,9 milhão. Com o recurso a Prefeitura vai abrir licitação para terminar a obra de acesso ao Frigorífico Balbinos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Infraestrutura.
A obra, iniciada em setembro do ano passado, parou em janeiro até a Prefeitura conceder o licenciamento ambiental e obter autorização do proprietário de um pesqueiro, Silvio Martins, por onde passará um trecho da drenagem antes da enxurrada desaguar no Córrego Vacaria.
A prefeita Vanda Camilo providenciou em 20 dias o licenciamento ambiental que se arrastava há mais de dois anos. Cumprida a exigência, a empresa, a CRB Engenharia, que tinha executado 28%, cobrou reajustamento das planilhas para retomar o serviço. Como o pedido não foi aceito pela Agesul, a obra continuou parada.
Diante do impasse, a Secretaria Municipal de Infraestrutura reabriu o prolongamento da Rua Dr. Costa Marques, acesso ao Frigorífico Balbinos. O trecho de 800 metros estava interditado desde setembro do ano passado para a implantação de drenagem. Neste período o fluxo de caminhões boiadeiros e carretas que entraram e saem da indústria, era desviado pela Rua João Márcio Ferreira Terra. Diante do impasse para retomada da obra, parada há quase 8 meses, a prefeita decidiu fechar as valetas para colocação dos tubos, fazer reaterro, reconformação da pista para reabrir o tráfego.
Enquanto a obra, não sai do papel o Frigorífico Balbinos continua impedido de colocar em funcionamento a sala de desossa que vai gerar mais 300 empregos. São aproximadamente 1,3 metros de drenagem pela faixa de domínio público por onde vai escoar a enxurrada que desce do São Bento pelas ruas João Márcio Ferreira e Costa Marques (que receberá 550 metros de asfalto) e vai desaguar no Vacaria, após atravessar o pesqueiro de Silvio Martins.
A obra é reivindicada há 5 anos porque é uma exigência da Inspeção Sanitária do Ministério da Agricultura para liberar o funcionamento da sala de desossa, o que vai gerar 350 empregos. Foram investidos R$ 2 milhões na estrutura. Vanda buscou pessoalmente a solução do impasse que dependia da anuência do proprietário do pesqueiro, para ele autorizar a passagem de um trecho da drenagem num trecho do imóvel. No dia 13 de março, o proprietário assinou a anuência e terá como compensação o reforço da drenagem.
Serão construídas duas bocas de dragão na confluência das ruas João Márcio Ferreira Terra, Nilo Peçanha, Antônio Alves Nantes e Tiradentes. Este sistema de captação adicional vai desviar a e enxurrada que desce do Bairro São Bento que hoje alaga parte da chácara.