Sidrolândia
Funcionamento de aterro sanitário deve reduzir gastos com lixo que já custou R$ 2,3 milhões
O custo da coleta e destinação do lixo será barateado, com a eliminação da despesa com o transporte até a Capital.
Flávio Paes/Região News
25 de Novembro de 2018 - 20:19
Com boa parte da estrutura do aterro sanitário já implantada, a expectativa é de que em 2019 entre em funcionamento o aterro sanitário na saída para Quebra Coco. O custo da coleta e destinação do lixo será barateado, com a eliminação da despesa com o transporte (em torno de R$ 30 mil por mês) até Campo Grande onde é despejado no aterro sanitário ao custo de R$ 157,70 a tonelada.
A projeção é que o descarte do lixo em Sidrolândia custe quase 30% mais barato, R$ 110,00 a tonelada, reduzindo em R$ 40 mil, de R$ 132.468,00 para R$ 92.400,00 a conta mensal. Soma-se esta economia aos R$ 30 mil do transporte até a Capital que deixará de ser feito, chega-se a uma economia mensal que será de R$ 70 mil, ou R$ 840 mil ao longo de um ano.
Nos primeiros 10 meses de 2019, a conta da coleta e de toda a logística que envolve o serviço até o descarte na Capital, já atingiu R$ 2.331.134,30, enquanto a receita com a taxa do lixo (cobrada junto com a conta de água) chegou a R$ 1,835 milhão.
Só a Solurb CG, empresa proprietária do aterro sanitário, até o final de outubro, os pagamentos somaram R$ 515 mil. A Morhena Ambiental, que coleta o lixo e o transporta até a Capital, faturou R$ 1.634.849,96. Foram gastos R$ 57,97 mil com o tratamento do chorume (pago à Sanesul) e R$ 102,4 mil, despesa referente a coleta de lixo no hospital Elmiria Silvério Barbosa e nas unidades de saúde.