Sidrolândia
Imóveis que vão à leilão no Quebra Coco estão avaliados em R$ 2,3 milhões
Os terrenos, variam entre R$ 2.301,50 e R$ 26.835,51, com 397 metros quadrados, às margens da MS-162.
Flávio Paes/Região News
05 de Setembro de 2019 - 13:27
As 34 casas e 19 terrenos no núcleo urbano do distrito de Quebra Coco estão avaliados em R$ 2.301.416,50. Os imóveis pertencem a Usina Santa Olinda, desativada desde 2013 e em processo de recuperação judicial. Vão ser leiloados no próximo dia 12 a partir das 13 horas no Hotel Nacional Plaza Inn Rio Preto, em São José do Rio Preto, cidade do interior de São Paulo.
Até agora ninguém apresentou nenhum lance, que pode ser feito pela internet (no endereço lanceja.com.br). As casas, parte delas ocupadas há mais de 20 anos por ex-funcionários da empresa (a Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool), estão avaliadas entre R$ 59.632,29 (uma casa de 65 metros quadrados) e R$ 48.835,27 (um imóvel de 56,15 metros quadrados). Os terrenos, variam entre R$ 2.301,50 e R$ 26.835,51, com 397 metros quadrados, às margens da MS-162.
O leilão foi autorizado pelo juiz a 8ª Vara de São José do Rio Preto, responsável pelo processo de recuperação judicial das empresas do Grupo João Pessoa, entre elas, a antiga Usina Santa Olinda. O objetivo é levantar recursos para o pagamento do passivo trabalhista. Com o aval da Justiça, a empresa enviou representantes ao Quebra Coco para apresentar aos ex-funcionários a proposta de arrematarem as casas e o valor ser abatido do que tem a receber.
Só que o lance não pode ser abaixo do mínimo e eles terão de pagar os 5% de comissão do leiloeiro para ficar com os imóveis. Quem por exemplo mora na casa avaliada em R$ 59.632,29, desde que seu crédito seja acima deste valor, terá de pagar a comissão de R$ 2.981,66 ao leiloeiro. Nenhum ex-funcionário concorda em participar do leilão, que se tiver disputa, a tendência é que os imóveis sejam arrematados com preços abaixo do valor de avaliação.
O aposentado Joel Luiz dos Santos, 70 anos, que trabalhou por décadas na Usina Santa Olinda, fez um acordo com a empresa para quitar seus direitos trabalhistas, no valor de R$ 90 mil aproximadamente. Ele ficou com casa (no valor de R$ 25 mil), sendo de responsabilidade da empresa o pagamento dos impostos e do cartório para emissão da escritura.