Sidrolândia
Inpasa compra área de 150 hectares e coloca Sidrolândia no radar de futuros investimentos
A empresa adquiriu e escriturou uma área de 150 hectares na saída para Sidrolândia perto da Base Operacional da Policia Rodoviária Federal.
Redação/Região News
03 de Junho de 2022 - 13:47
Sidrolândia, segundo maior polo estadual da produção de milho, está no radar dos futuros investimento da Inpasa Agroindustrial, empresa que está investindo R$ 2 bilhões num complexo industrial em Dourados para produção de etanol e óleo de milho, além de DDGS, grãos proteicos usados na formulação de ração animal.
A empresa adquiriu e escriturou uma área de 150 hectares na saída para Sidrolândia perto da Base Operacional da Policia Rodoviária Federal. Se houver disponibilidade de matéria-prima o planejamento para a cidade é um investimento de R$ 1 bilhão na implantação de uma usina com capacidade para esmagar 1 milhão de toneladas por ano.
O único gargalo para o projeto sair do papel é a disponibilidade de matéria-prima. Só a usina de Dourados, que deve começar a operar ainda no segundo semestre, precisará de 2 milhões de toneladas, o que corresponde a 30% de toda a produção estadual da última safra, que somou 6,5 milhões de toneladas. Ano passado houve uma quebra de 38% em relação a safra 2020, quando a colheita 10,6 milhões de toneladas. A produção de Sidrolândia caiu de 989 mil para 677 mil toneladas. A área plantada que em 2021 foi de 191 mil caiu para 167 mil hectares na safra ainda em fase de desenvolvimento.
Em Dourados
A planta da Inpasa em Dourados tem capacidade para produzir 400 mil metros cúbicos de etanol por ano, além de 360 toneladas ao dia de DDGS, grãos proteicos usados na formulação de ração animal e 37,5 mil litros de óleo vegetal por dia.
A indústria tem duas unidades no Paraguai e outras duas em operação no Brasil. A estimativa é de que a produção, em sua primeira fase, seja de 400 milhões de litros de etanol/ano, para um processamento de 900 mil toneladas de milho, 230 mil toneladas de DDGS e 22 mil toneladas de óleo de milho bruto/ano.
Já na segunda fase, a produção deve dobrar passando para 800 milhões de litros de etanol, processando 1,8 milhão de toneladas de milho. Também serão expandidas as produções de DDGS, chegando a 469 mil toneladas, 44 mil toneladas de óleo de milho e 440 mil GW/ano de energia elétrica.