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Sidrolândia

Pré-candidatos ao Governo iniciam articulação de alianças e das chapas

São pelo menos 7 pré-candidatos ao Governo, quatro deles, teoricamente, com mais chances de garantir as duas vagas no 2º turno.

Redação

03 de Abril de 2022 - 22:13

Pré-candidatos ao Governo iniciam articulação de alianças e das chapas
Foto: Divulgação

Com o término dos prazos da janela partidária (dia 1º) e de desincompatibilização (no sábado, dia 2), os pré-candidatos ao Governo do Estado vão se dedicar até às convenções (que devem ser realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto) a articular alianças e a composição das chapas e dos candidatos a vice. São pelo menos 7 pré-candidatos ao Governo, quatro deles, teoricamente, com mais chances de garantir as duas vagas no 2º turno.

O desafio do candidato do PSDB, Eduardo Riedel, que conta com o apoio de 70 dos 79 prefeitos, centenas de vereadores, vários partidos (PP, PDT, PL e PR), é ganhar musculatura eleitoral e chegar a convenção competitivo para chegar ao segundo turno. Riedel é desconhecido por boa parte da população de Campo Grande que concentra 32% do eleitorado estadual.

Associar a imagem de Riedel a do presidente Bolsonaro, que lidera as pesquisas no Estado, é uma das estratégias, embora o deputado Capitão Contar, recém-filiado ao PRTB, se lançou reivindicando o posto de candidato bolsonarista.

O ex-prefeito Marquinhos Trad, que renunciou a 2 anos e 8 meses de mandato na Prefeitura da Capital, por enquanto não conseguiu o apoio de nenhum partido. Ofereceu a vaga de vice

ao médico Ricardo Ayache, presidente regional do PSB, mas Ayache tem evitado uma definição. Na semana passada abonou a ficha de filiação do deputado Paulo Duarte , que declarou apoio a Eduardo Riedel.

Marquinhos trouxe o marqueteiro Otávio Cabral, que também cuidará da campanha do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que disputará o Governo de Minas. Tem mantido conversações com o ex-senador Delcidio do Amaral, do PTB, mas Delcidio não descartou a possibilidade de ficar com o ex-governador André Puccinelli.

Puccinelli, que apareceu em 1⁰ lugar nas últimas pesquisas de intenção de voto, mas tem os mais altos índices de rejeição, perdeu o apoio do PL (que vai estar no palanque do PSDB) e por enquanto só tem o Solidariedade como aliado. O SDD ficou desidratado com as saídas dos deputados Herculano Borges (que foi para o PR) e Lucas de Lima (que migrou para o PDT).

A deputada federal Rose Modestos, que trocou o PSDB pelo União Brasil, até agora tem garantido o apoio do Podemos, partido em que se filiou o irmão dela, deputado Rinaldo Modesto.

Rose tem o apoio do vice-governador Murilo Zauith e do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Não conseguiu atrair o ex-senador Pedro Chaves para ser o candidato a vice na sua chapa. Chaves preferiu ser suplente da deputada Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado pelo PP.

O ex-governador Zeca do PT, que se apresenta como pré-candidato ao Governo, pode ter o apoio do Rede e do PSB, que vai indicar o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckimin, na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula. O ex-vereador Marcelo Bluma anunciou que vai disputar o Governo pelo PV.