Sidrolândia
Prefeito será convidado a deixar PSL, diz pré-candidato Struck
Se o prefeito não deixar a legenda, será obviamente, convidado a deixar o partido para que nós possamos construir uma nova política, comenta.
Marcos Tomé/Região News
14 de Outubro de 2019 - 11:21
O segundo entrevistado do jornal eletrônico Região News, foi o policial rodoviário federal, Vladimir Struck, pré-candidato a prefeito de Sidrolândia pelo PSL. Atualmente, Struck está filiado ao Patriotas, mas também detém o controle do Partido Social Liberal a pedido da senadora, Soraya Thronicke.
De olho nas eleições de 2020, recentemente, Struck mudou o domicilio eleitoral de Campo Grande para Sidrolândia, onde há dois anos cumpre jornada de trabalho na Base Operacional da PRF na BR-060 e reside com a família. Em 2018 foi candidato a deputado estadual e obteve, 4.942 votos totalizados (0,39% dos votos válidos).
Em Sidrolândia, Vladimir Struck foi o terceiro mais votado; 958 sufrágios, que representou 19,38% do seu desempenho eleitoral. Natural da cidade de Guia Lopes da Laguna, distante 163 km de Sidrolândia, o pré-candidato tem 45 anos de idade, dos quais, 27 dedicados a PRF e há mais de 20 anos, é casado com a empresária, Priscilla Depiné, com quem tem uma filha.
Durante entrevista, o policial rodoviário deixa claro, que embora tenha sido eleito no PSL, o prefeito Marcelo de Araújo Ascoli, não representa a política partidária encabeçada no Estado pela senadora, Soraya Thronicke, quem segundo ele, tem estreita relação politica e de amizade.
“Se o prefeito não deixar a legenda, será obviamente, convidado a deixar o partido para que nós possamos construir uma nova política”, revela o pré-candidato que discorda com o formato administrativo, adotado prefeito Marcelo Ascoli. Em sua avaliação, Sidrolândia precisa sofrer o que chamou de; “choque de gestão”, para melhorar os serviços públicos e gerar novas oportunidades.
Numa narrativa de ideias “bolsonarista”, Vladimir Struck sustenta que o país vive um momento ímpar na história e os reflexos das medidas adotadas pelo Governo Federal, vão começar a surtir efeitos práticos nos municípios. “Venho acompanhando a evolução econômica de Sidrolândia, por exemplo, onde a receita aumentou consideravelmente, porém as despesas aumentaram mais ainda. Ou seja, não há um equilíbrio. Esta política do quanto mais se arrecada, mais se gasta, não é mais aceitável”, dispara.
Em sua avaliação, o problema é a falta de gestão dos recursos públicos que inviabilizam investimentos e engessam a administração pública. “Defendo uma política cujo o Estado interfira o mínimo possível na vida das pessoas; onde os princípios éticos e morais sejam o alicerce do cuidado com a coisa pública”, finaliza. Assista na integra a entrevista com Vladimir Struck.