Sidrolândia
Rapaz diz que matou adolescente porque a vítima teria agredido a namorada dele
Anderson fugiu após cometer o crime e ficou escondido até às 9 horas da manhã, quando foi de moto táxi para Maracaju.
Redação/Região News
23 de Maio de 2022 - 07:33
O estudante Anderson dos Santos Nascimento, 20 anos, que teve decretada a prisão preventiva após confessar ter matado no último dia 1⁰, com um tiro no rosto, o adolescente de 17 anos, Leandro Henrique de Souza, ao ser interrogado, disse ter cometido o crime após a vítima ter agredido a namorada dele. O incidente foi na madrugada do último do Dia do Trabalho em frente de uma boate no centro de Sidrolândia.
Ao ser interrogado pelos policiais da Delegacia de Maracaju, onde foi preso no último dia 11 por porte ilegal de arma, Anderson disse ter ido no Dia Trabalho ao Blues Pub em companhia de S.F. Ela seria ex-namorada de Leandro, que por ciúmes a teria agredido com um chute por volta da meia-noite. Foi então tirar satisfações com Leandro que conforme a versão do assassino confesso, ameaçou matá-lo na saída. Foi então pra casa, pegou o revólver e por volta das 4 horas da madrugada voltou e encontrou Leandro e alguns amigos em frente da casa noturna.
Leandro teria vindo em direção a Anderson que fez um disparo na direção dele, o atingindo na têmpora. Ferido, o rapaz foi levado para o Hospital Elmíria Silvério Barbosa, não resistiu e morreu.
Fuga para Maracaju
Anderson fugiu após cometer o crime e ficou escondido até às 9 horas da manhã, quando foi de moto táxi para Maracaju. Lá recebeu o apoio de um antigo comparsa de tráfico que o ajudou com R$ 800,00 e mais três caixas de crack que vendeu. Ficou três dias num hotel e depois alugou uma casa na Vila Juquita. Quando foi preso tinha negociado o revólver por R$ 1.500,00 com T.E, além de levá-lo para Campo Grande de onde pretendia fugir para Mato Grosso.
Um dia antes de ter sua prisão decretada pela juíza Silvia Eliane Tedardi da Silva, Anderson teve o pedido de liberdade provisória, por porte ilegal de arma, deferido pelo juiz de Maracaju, Marco Antônio Montagnana, mediante o pagamento de uma fiança de R$ 3 mil. Só não foi solto porque a fiança não foi paga em dia e a juíza de Sidrolândia pediu sua prisão preventiva por ter matado o adolescente Leandro Henrique.