Saúde homologa 1.584 cirurgias eletivas que devem começar ainda em novembro

A Secretaria Estadual de Saúde habilitou o Hospital Elmíria Silvério Barbosa a fazer ao longo de 12 meses, provavelmente a partir de novembro, 1.584 cirurgias, abrangendo 12 diferentes procedimentos. As cirurgias serão custeadas pelo Estado como parte do "Opera MS", que atenderá os 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

O número de cirurgias foi pactuado pela Prefeitura de Sidrolândia com base no número de pacientes que estão na fila de espera e da demanda que surgir até o fim de 2022. O hospital está acertando a contratação de equipe, a vinda de novos equipamentos. No próximo dia 8 será inaugurado o segundo cirúrgico. Em média serão 132 cirurgias, além do teto de até 49 procedimentos, uma das metas da contratualização firmada com a Prefeitura. Com a pandemia do Covid-19, por 15 meses, a contar de março de 2020, as cirurgias eletivas ficaram suspensas, gerando uma fila de espera que com o Opera MS será zerada.

A proximidade do início do "Opera MS", previsto para novembro, animou pacientes como Bedson Tales de Oliveira, 31 anos. Há dois anos ele convive com uma hérnia de disco que o obriga a limitar sua atividade profissional (trabalha na instalação de internet). Por recomendação médica, enquanto não for submetido a cirurgia, Bedson não pode por exemplo, pegar peso ou subir escada.

Ele já fez os exames pré-operatórios. Em média serão 132 cirurgias por mês o que exigirá da parte do hospital, a ativação do segundo centro cirúrgico, com inauguração programada para o próximo dia 8, além do reforço da equipe médica e mais equipamentos.

A instituição tem contado com apoio da atual gestão. No início do mês a prefeita viabilizou junto ao Governo do Estado, R$ 1 milhão, metade já foi liberada e a parcela complementar de R$ 500 mil será repassada ao hospital na próxima semana.

Quem também não vê a hora de ir para mesa de cirurgia é Maria Jacia, 26 anos. Ela já fez todos exames os necessários antes da operação. Há 3 meses convive com dores que a forçaram ficar até uma semana fora do serviço. Ela e outros 119 moradores de Sidrolândia vão fazer uma colecistectomia para retirar a vesícula biliar. O procedimento dura em média 45 minutos, são necessários de um a dois dias de repouso, com volta às atividades normais em uma a duas semanas.