‘Sidrolândia se tornará polo da agroindústria e capital da proteína animal’, diz secretário

O secretário de Desenvolvimento Econômico do município de Sidrolândia, Ademir de Souza Osiro, durante entrevista concedida ao Região News na sede da Inpasa em Dourados, afirmou que Sidrolândia começa a se consolidar entre os maiores produtores de proteína animal do Estado de Mato Grosso do Sul.

Desde os anos 90, quando se instalou na cidade uma unidade de abate de aves (Agroeliane na época), hoje o frigorifico da JBS/Seara, o município dava um importante passo para o processo de industrialização. “Passados quase 30 anos, estamos comemorando a chegada da Inpasa, empresa que vai industrializar nossa produção agrícola de milho”, comentou.

O secretário fez uma linha do tempo ao afirma que neste intervalo de três décadas, desde a fundação da Agroeliane em 1º de setembro de 1993, a agroindústria tem alavancada o crescimento socioeconômico de Sidrolândia, gerando emprego e renda.

“Após a inauguração da Agroeliane, passaram-se 19 anos até a chegada da Rio Pardo Proteína Vegetal, em dezembro de 2012, empresa do setor do agronegócio que produz um concentrado proteico (SPC), com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações, extraída da soja”, explica o secretário.

Já num curto espaço de tempo, (menos de 5 anos) em setembro de 2017, a economia da cidade foi oxigenada com a inauguração do frigorifico Balbinos, que passou a gerar 300 novas importunidades de empregos.

“Do Balbinos até a chegada da suinocultura com a produção de leitões, foram menos de 6 anos e deste investimento da Alfa para a gigante Inpasa que começa as obras em poucos dias, o intervalo é praticamente o tempo de construção da indústria”, comemora.

Na avaliação do secretário, o desfio do município é preparar a cidade com infraestrutura necessária para dar suporte aos investimentos no setor da agroindústria que estão chegando. “Este é um problema bom”, brinca ao afirmar que Sidrolândia fecha o ciclo da proteína animal com a produção de carne bovina, suína e aves, além da industrialização da soja e a partir de 2024, do milho.