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SIDROLÂNDIA- MS

Acusado de assaltar joalheria é condenado a 9 anos de prisão e a pagar R$ 26 mil de indenização

O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva determinou que o réu pague ao casal de comerciantes, Wilson Camargo e Maria da Graça, R$ 26 mil de indenização por danos morais e materiais.

Redação/ Região News

20 de Outubro de 2024 - 18:20

Acusado de assaltar joalheria é condenado a 9 anos de prisão e a pagar R$ 26 mil de indenização
A Justiça condenou Júnior Miranda a 9 anos e dois meses de prisão em regime fechado. Foto: Lucas Martins/ Região News

A Justiça condenou Júnior Miranda de Sousa, de 30 anos, a 9 anos e dois meses de prisão em regime fechado, por assaltar, em conjunto com um comparsa, a joalheria Casa das Alianças, levando R$ 60 mil em alianças de ouro e semijoias. O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva determinou que o réu pague ao casal de comerciantes, Wilson Camargo e Maria da Graça, R$ 26 mil de indenização por danos morais e materiais.

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Toda a ação criminosa, que ocorreu por volta das 8h30 da manhã do dia 22 de junho do ano passado, foi registrada pelas câmeras de monitoramento da loja. O suspeito, que três meses antes havia cometido um assalto em São Gabriel do Oeste, foi identificado pelas impressões digitais encontradas pela polícia nos balcões da joalheria. Júnior teria sido influenciado a praticar o crime por um conhecido, Ivânio Arguelho, o "Pokémon", que foi morto em confronto com a Polícia Militar no dia 5 de agosto do ano passado, no Assentamento Santa Lúcia.

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O assalto

Conforme o depoimento do casal de comerciantes, eles estavam se preparando para abrir a Casa das Alianças na manhã de 22 de junho, quando Júnior e o comparsa chegaram em uma motocicleta Biz. Para dificultar a identificação, os suspeitos não retiraram os capacetes. O comparsa ficou vigiando a porta, enquanto Júnior, armado com um revólver calibre .32, rendeu os comerciantes e os amarrou com fitas adesivas. Durante o crime, fizeram uma videochamada, e o homem do outro lado da linha dava instruções para a dupla.

Júnior ameaçou matar o comerciante caso ele não abrisse um cofre que supunha existir na joalheria. Após se convencer de que o cofre não existia, colocou as alianças e as semijoias em uma mochila e fugiu na garupa da Biz, pilotada pelo comparsa. O roubo de junho do ano passado foi a segunda investida contra a Casa das Alianças. Na madrugada do dia 26 de outubro de 2016, a porta da loja foi arrombada por Luciano de França e sua mulher, que levaram R$ 35 mil em joias. Em agosto do ano passado, Luciano foi condenado a 13 anos e dois meses de prisão, sentença ratificada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.