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SIDROLÂNDIA- MS

Aliviado com a localização do filho, pai conta 'odisseia' para destravar investigação do sumiço de Luiz Eduardo

Luiz Ruberley reclama do "descaso" com que a Polícia o recebeu quando foi à Delegacia ainda na quinta-feira para cobrar providências.

Redação/Região News

31 de Março de 2025 - 17:02

Aliviado com a localização do filho, pai conta 'odisseia' para destravar investigação do sumiço de Luiz Eduardo
Luiz Ruberley pai de Luiz Eduardo Lugo. Foto: Reprodução

Agora aliviado com a localização do filho em Campo Grande, na casa de parentes, o pai de Luiz Eduardo Lugo, adolescente que estava desaparecido desde quinta-feira à noite relatou à reportagem do Região News a "odisseia" que ele e a família enfrentou para registrar do boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia que só conseguiu fazer às 10 da manhã da sexta-feira, dia seguinte ao desaparecimento do filho.

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Luiz Ruberley reclama do "descaso" com que a Polícia o recebeu quando foi à Delegacia ainda na quinta-feira para cobrar providências. Não conseguiu registrar o boletim da lesão corporal que rendeu ao filho o sangramento do nariz porque era necessária a presença da vítima. Na sexta-feira à noite voltaram à unidade policial a delegada Barbara Fachetti, que passou pela unidade retornando de uma diligência em Maracaju para seguir rumo a Campo Grande, os aconselhou a voltar pra casa, aguardassem até segunda-feira para serem intimados porque era final de semana e só casos de extrema gravidade são atendidos durante o plantão.

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Como Luiz Ruberley, a mãe e a madrasta do adolescente, não se conformaram com a situação. No sábado pediram ajuda do vereador Cledinaldo Cotócio, mobilizaram os meios de comunicação, cobraram a intervenção do prefeito que orientou o advogado Daniel Alves à comparecer na Delegacia. Enfim, no sábado à noite, conseguiram ser recebidos pelas delegada. Ela contou com o apoio da Polícia Militar que trouxe a mãe, o avô e o adolescente que agrediu Luiz Eduardo.

O vereador Cledinaldo Cotócio crítica a atuação da Polícia que não teria se sensibilizado com o desespero dos pais. "Certamente se o adolescente desaparecido fosse filho de uma família de alto poder aquisitivo, certamente haveria uma mobilização muito maior de todas as forças de segurança", avalia. "Não tem cabimento o titular da Delegacia fazer o plantão do final de semana ficando a 70 quilômetros de distância em Campo Grande", conclui.