Cledinaldo critica atuação da escola em caso de adolescente desaparecido e convida secretário para dar explicações

A Comissão de Educação, Cultura e Juventude da Câmara Municipal enviou ofício convidando o secretário de Educação, Villi Marcos Tognon, para prestar esclarecimentos nesta terça-feira às 8 horas na sala de reuniões da Câmara. O presidente da Comissão, Cledinaldo Cotócio, vai cobrar do secretário explicações sobre os protocolos que a direção da Escola Municipal Olinda Brito de Souza adotou no caso do estudante Luiz Eduardo da Silva Lugo, desaparecido desde quinta-feira à noite quando foi punido com suspensão após ter sido agredido por um colega de sala.

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Cledinaldo está convencido que a direção da escola foi negligente por não ter sequer avisado os pais do adolescente sobre o incidente. O pai do adolescente de 16 anos, Ruberley só ficou sabendo do episódio porque seu enteado, que também estuda na Escola Olinda, lhe enviou a mensagem. Luiz Eduardo saiu da escola, passou na casa de uma amiga no Assentamento Jatobá, deixou a mochila e foi visto pela última vez na Praça Central.

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"Em casos de indisciplina ou de agressão entre alunos, o procedimento padrão é de reter os envolvidos e chamar os pais para tomarem ciência da situação", avalia. O vereador considerou "uma situação inadmissível" que na quinta-feira, quando aconteceu o episódio, o diretor não estivesse na escola. "O professor Eurico Oliveira ganha mais de R$ 11 mil para atuar em tempo integral na escola, certamente resolveu ir pra casa descansar porque passou a tarde ministrando aula na Escola Abadia", comenta o vereador que acha inadmissível está dupla atuação. "A gestão de uma escola com todas as suas complexidades exige a presença do diretor nos três turnos de aula", comenta o vereador.