Com 92,68% do orçamento engessado com gastos fixos, em 2025 Educação terá poucos recursos para investimento

A nova gestão, que toma posse em 1⁰ de janeiro, precisará suplementar dotações e realocar verbas no orçamento de 2025 para investir na reforma das escolas municipais da área urbana. Com exceção da Escola Sandro Luiz, todas estão em risco de interdição pelo Corpo de Bombeiros. O orçamento da Secretaria de Educação para 2025, conforme o projeto em tramitação na Câmara, está 92,68% engessado com gastos fixos, como folha de pagamento (67,23%), merenda escolar (12,29%) e transporte escolar (4,69%), entre outros.

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Para investimentos, incluindo a manutenção das escolas, estão previstos R$ 7.824.000,00. Esse valor inclui o saldo remanescente de R$ 540 mil para concluir as obras da Escola Benigno Escobar e a dotação para uma creche no Jardim Petrópolis, cadastrada no PAC. Em algumas escolas, como o CMEI Irmã Demétria e o Cantinho Feliz (interditadas pelo Corpo de Bombeiros), além das Escolas Pedro Aleixo e Olinda Brito de Souza, é necessária a substituição dos telhados. Em duas escolas indígenas, Marcelino Gabriel (Aldeia Córrego do Meio) e a extensão Aidê de Souza (Aldeia Nova Nascente), as aulas de educação física são realizadas embaixo de um pé de manga (na Córrego do Meio) e em um campo de terra batida (na Nova Nascente). As duas comunidades reivindicam a construção de um saguão e de uma quadra.

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O orçamento da Secretaria de Educação foi fixado em R$ 132.310.000,00, praticamente o mesmo valor de 2024, que, com a suplementação de 7,56%, passará de R$ 123.635,000 para   132.987.244,61. Para a merenda escolar, estão reservados R$ 6.355.000,00, valor quase 30% menor que o deste ano (R$ 9 milhões). O transporte escolar contará com R$ 16.273.500,00.