SIDROLÂNDIA- MS
Com licença ambiental, Prefeitura vai concluir travessia em acesso ao frigorífico
São necessárias obras de terraplanagem porque como a pista está abaixo do nível da MS-162, a enxurrada invade o trajeto.
Redação/Região News
12 de Setembro de 2023 - 14:44
Após 3 anos da última intervenção promovida pela Agesul, a Prefeitura vai iniciar uma nova frente de serviços no acesso ao Frigorífico Balbinos pela MS-162. A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, liberou a licença ambiental e a Secretaria de Infraestrutura erguerá as cabeceiras da travessia sobre o Córrego Água Azul onde há 3 anos foi colocada parte da tubulação.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Carlos Henrique, este serviço tornará possível que os caminhões que trazem gado para abate no Frigorífico Balbinos trafeguem pelo acesso, pelo menos quando o tempo estiver seco. O objetivo é retirar parte do tráfego de caminhões e carretas que hoje passam pelo Bairro São Bento, região densamente povoada, com destino ao Frigorifico.
O secretário explica que o tráfego em períodos chuvosos não é viável. São necessárias obras de terraplanagem porque como a pista está abaixo do nível da MS-162, a enxurrada invade o trajeto e isto torna o trecho intransitável.
Em julho de 2020, após 40 dias de serviço, a Agesul deslocou para a MS-258 (onde patrolou o trecho do Capão Seco até a BR-163) a equipe que chegou em março a Sidrolândia com a missão de entregar o acesso ao Frigorífico Balbinos pela MS-162.
A Agência Estadual de Empreendimentos acabou deixando como legado, uma rua com sete metros de largura (quando o projeto inicial era uma avenida de duas pistas), sem travessia sobre a nascente do Córrego Água Azul e com um cascalhamento insuficiente para absorver o tráfego diário de carretas que entram e saem da indústria.
Projeto antigo
Este projeto do acesso ao Frigorifico Balbinos pela MS-162 se arrasta desde 2015, quando dois produtores doaram 8 hectares para servirem de trajeto para a futura avenida de 5,5 km de extensão, com duas pistas e ciclovia. Em 2020 a Prefeitura contratou um projeto executivo por mais de R$ 70 mil que nunca saiu do papel.
Foram feitas por engenheiros da Prefeitura pelo menos três versões do projeto, todos rejeitados pela Agesul já que o Governo se propôs bancar a implantação do acesso. Em 2018, chegou a ser anunciado liberação de R$ 422 mil para executar a obra.
Seu custo dobrou porque com duplicação de um trecho da MS-162, será preciso um projeto de drenagem para captar e levar até o córrego Água Azul, desviando do trajeto do acesso, a enxurrada que desce pelo bueiro construído na rodovia.