Decreto autoriza atividades pedagógicas em casa para alunos de escolas interditadas pelos Bombeiros

A Prefeitura de Sidrolândia publicou nesta quinta-feira  decreto no Diário Oficial que autoriza a substituição das aulas presenciais por atividades pedagógicas complementares (APC), realizadas em casa, para alunos de escolas interditadas pelo Corpo de Bombeiros. A medida, semelhante ao modelo adotado no primeiro semestre de 2021 durante a pandemia, já está sendo aplicada aos 200 alunos das sete salas interditadas da Escola Pedro Aleixo.

As aulas nas salas 02, 10, 13, 15, 16 e 17 foram suspensas na quarta e quinta-feira. Os pais compareceram à escola para retirar os materiais pedagógicos, que substituirão as aulas presenciais e contarão como dias letivos.

Embora a Secretaria de Educação esperasse retomar as aulas presenciais na próxima segunda-feira, as reformas emergenciais exigidas pelo Corpo de Bombeiros ainda não foram concluídas. Além disso, devido ao feriado da Proclamação da República, a corporação só voltará a ter expediente na  segunda-feira quando haveria equipes  disponíveis para uma nova inspeção no prédio da escola .

Com exceção da Escola Sandro Luiz Gonzalez, que passou por reformas e obteve a aprovação do plano de prevenção e combate a incêndio, todas as demais escolas municipais urbanas de Sidrolândia correm risco de interdição. A interdição das sete salas do Pedro Aleixo foi determinada após o temporal do último dia 1º, quando o alagamento das salas, causado por goteiras no telhado, evidenciou o acúmulo de água no forro e a exposição da fiação elétrica.

Pelo mesmo motivo, o CMEI Cantinho Feliz, localizado no Bairro Pé de Cedro, também foi interditado. Como os demais Centros Municipais de Educação Infantil não possuem espaço suficiente para receber as 150 crianças atendidas pelo CMEI, a Secretaria de Educação decidiu antecipar o encerramento do ano letivo.

Pais de alunos também têm denunciado problemas de manutenção no prédio da Escola Natália Moraes de Oliveira. Desde abril, o CMEI Irmã Demétria permanece fechado por determinação dos Bombeiros, com os alunos remanejados para o prédio da antiga Escola Reino da Cultura. A direção da Escola Olinda Brito de Souza foi notificada a apresentar o plano de prevenção e combate a incêndio para evitar possíveis sanções.