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SIDROLÂNDIA- MS

Desaparecimento de adolescente provoca comoção e até vigília em frente da casa do prefeito

Ontem à noite, um grupo esboçou uma vigília em frente da casa do prefeito Rodrigo Basso.

Redação/ Região News

30 de Março de 2025 - 08:18

Desaparecimento de adolescente provoca comoção e até vigília em frente da casa do prefeito
Manifestantes na DEPOL de Sidrolândia. Foto: Jota FM

As buscas pelo adolescente Luiz Eduardo da Silva de 16 anos, desaparecido desde à noite da última quinta-feira, virou assunto nas redes sociais e está sensibilizando a opinião pública comovendo não só familiares, mas boa parte da população de Sidrolândia. Neste sábado, muita gente ajudou nas buscas (até agora frustradas) e foi pra frente da Delegacia e da 8ª Companhia Independente da Polícia Militar em busca de informações e cobrar diligências das forças de segurança.

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Ontem  à noite, um grupo esboçou uma vigília em frente da casa do prefeito Rodrigo Basso. A mobilização motivou o prefeito a publicar nas suas redes sociais uma nota oficial, garantindo que pediu providências às autoridades policiais. Diante das críticas dos familiares que denunciaram um suposto desinteresse da Polícia em investigar o caso de desaparecimento, à tarde Rodrigo enviou o advogado Daniel Alves à Delegacia para pedir celeridade nas buscas.

Luiz Ruberley, pai do adolescente de 16 anos, reclama da direção da Escola Municipal Olinda Brito de Souza, onde o jovem é aluno do período noturno, por não ter avisado a ele ou a qualquer familiar que Luiz Eduardo fora agredido por um colega de sala na quinta-feira à noite, havia sido suspenso e liberado para voltar pra casa sozinho.

Casa do prefeito

O secretário de Educação, Villi Marcos Tognon chegou a gravar áudio garantindo que a direção da escola ligou para familiares do garoto, mas ninguém atendeu. Curiosamente, só o estudante agressor, também punido com suspensão, foi levado para casa pela viatura da Polícia Militar que atendeu a ocorrência, enquanto a vítima não teve nenhum acompanhamento seja da PM ou do Conselho Tutelar.

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Também há queixas sobre o atendimento na Delegacia de Polícia onde os familiares foram sexta-feira de manhã registrar queixa do desaparecimento. Eles voltaram neste sábado e ouviram do policial de plantão que até segunda-feira não seria possível fazer nada porque só ele estava de serviço.