Localização de adolescente na Capital traz alívio mas elucidação do caso ainda não foi concluída

Após 5 dias de angústia e desespero dos familiares, comovendo a população que se mobilizou para cobrar providências das autoridades, ao ponto de dois grupos de elite de investigações da Polícia Civil terem sido destacados para atuar no caso (Garras e Goe) a localização do adolescente Luiz Eduardo Lugo na tarde desta segunda-feira na casa de ex-vizinhos da mãe dele em Campo Grande (não se sabe ao certo, se no bairro Antônio Barbosa ou Lageado, que fazem divisa) está longe de esclarecer o caso.

Ressalta-se que o pior já passou, porque o jovem voltou pra casa, após ser encontrado vivo e sem nenhuma sequela física.''

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Muitas dúvidas estão no imaginário coletivo, muitas delas expressas nos comentários nas redes sociais tão logo foi postada a notícia tão esperada, acalmando o coração dos seus familiares e de boa parte da cidade.

Com base em informações que a reportagem apurou até aqui, já é possível responder uma das dúvidas suscitadas. Por que as pessoas que acolheram o adolescente não avisaram a família dele, desesperada com o seu desaparecimento desde quinta-feira à noite, que Luiz Eduardo estava em segurança ?

Simples, ao contrário da versão divulgada nesta segunda-feira, o garoto não bateu às portas desta família e pediu abrigo na madrugada ou primeiras horas da manhã da última sexta-feira, considerando o tempo necessário para ele percorrer de bicicleta à noite os 70 km que separam Sidrolândia de Campo Grande. Luiz Eduardo chegou na casa deste ex-vizinho da mãe dele (que ja morou nesta região da Capital) nesta segunda-feira à tarde, assustado, sujo, aparentando não ter tomado banho nos últimos 4 dias. Imediatamente esta pessoa se comunicou com a família do garoto em Sidrolândia que repassou a informação à Polícia. A partir daí foi uma questão de tempo para uma equipe do Grupo Investigações Especiais chegar no endereço informado e o garoto ser encontrado.

A polícia orientou os familiares do adolescente a não dar mais informações, certamente para não comprometer o trabalho de investigação ainda em curso, além de preservar a segurança do garoto.

De acordo com o pai dele, Luiz Ruberley, como é natural, ele está muito abalado com tudo que aconteceu e se mantém em silêncio. Definido mesmo é que Luiz Eduardo não vai estudar mais na Escola Olinda Brito de Souza onde foi agredido por um colega de sala e a direção do colégio não avisou os familiares. " Se tivessem me avisado, teria trazido meu filho pra casa e todo este sofrimento teria sido evitado", comenta expressando sua revolta e indignação.

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Desde domingo, com o apoio de equipe do Garras, com bases em informações do Serviço Reservado, a Polícia Militar fez uma varredura em praticamente em todos os pontos de distribuição e venda de drogas da cidade, na busca de potenciais locais usados como cativeiros para os chamados tribunais do crime. Isto estrangulou a atividade criminosa, além de ter trazido um prejuízo milionário com a apreensão de mais de 7,2 kg de cocaína, droga avaliada em R$ 1,3 milhão, além de duas armas que podem ter sido usadas em crimes praticados na fronteira.