SIDROLÂNDIA- MS
Inpasa começa a receber milho em agosto e produzir álcool a partir de outubro
De acordo com Rafael Ranzolin, a fábrica representa um importante fomento na produção agrícola local.
Redação/Região News
10 de Fevereiro de 2024 - 07:35
Com um canteiro de obras em ritmo intenso onde estão trabalhando aproximadamente mil trabalhadores, a unidade da Inpasa de Sidrolândia começa a receber milho em agosto e em outubro começou a produção de etanol.
Segundo o vice-presidente da empresa, Rafael Ranzolin, as obras estão dentro do cronograma previamente estabelecido no lançamento do projeto no início do segundo semestre do ano passado.
A unidade deve receber 1 milhão de toneladas de milho por ano. Terá capacidade produtiva de 800 milhões de litros de etanol, 450 mil toneladas de DDGS, 44 mil toneladas de óleo e 400 GWH de energia elétrica (anual).
Além da indústria, também estão previstos investimentos na instalação do posto de combustível e centro de serviços da Rodobras, com previsão de 110 empregos diretos e 60 indiretos.
De acordo com Rafael Ranzolin, a fábrica representa um importante fomento na produção agrícola local. “Nossa meta é potencializar alternativas de cultivo de segunda e terceira safra, além de estimular o desenvolvimento de outros setores, empregos e renda para toda a região”, frisou.
Atuação
O Grupo Inpasa iniciou suas atividades em 2006, no Paraguai, e hoje possui duas plantas no país de origem e mais três em operação no Brasil, além de duas novas unidades em construção. Além do mercado paraguaio e brasileiro, seus produtos são exportados para mais três continentes.
Por meio do processamento de cereais, a companhia produz biocombustível com 80% a menos de CO2; DDGS – proteína vegetal livre de enxofre e contaminantes para toda cadeia de nutrição animal, bovinocultura de corte e de leite, suínos, aves, peixes e pets; e óleos vegetais para diversos segmentos, incluindo alimentação animal, humana e para a agricultura, por meio do IOP.
No processo de produção, a indústria utiliza matérias-primas limpas e renováveis, provenientes de diversas fontes consideradas resíduos, com as quais transforma vapor de água em energia elétrica. Autossuficiência energética que reflete em economia e uma menor pegada de carbono.