Militante do MST desiste de candidatura e agora são 30 na disputa pelo Conselho Tutelar

Numa eleição em que lideranças políticas atuam de forma velada para apoiar candidatos aliados, a expectativa é que a eleição para o Conselho Tutelar leve às seções eleitorais neste domingo pelo menos 10% do eleitorado apto a votar (33.911).

Na última eleição, 2.512 pessoas foram às urnas. Dos eleitos em 2019, os três conselheiros eleitos mais votados não concluíram o mandato: Lucilene Acosta e Flávia Pereira, renunciaram para assumir outras funções na Prefeitura e Marlon Gabriel faleceu.

O número de candidatos atraídos pelo salário de R$ 4.250,00, em relação a eleição de 2019, mais que triplicou. Há 4 anos foram 9, neste pleito serão 30 e só  não vai ser maior porque neste sábado, renunciou o 31⁰ postulante, o professor Gaspar Martins, assentado no João Batista, militante do MST.

Ele saiu da disputa antes de ser impugnado pela Comissão Eleitoral por ter recebido apoio em vídeo do deputado estadual Zeca do PT. O 32⁰ habilitado por ter sido aprovado na prova de conhecimentos específicos, Eliel Terena desistiu antes do início  campanha encerrada na última sexta-feira.

Todos os atuais conselheiros estão na disputa que atraiu parentes. Sirlene de Oliveira Ferreira tem entre os adversários a sobrinha Leda Ferreira, que foi candidata a vereadora pelo PSDB em 2020, quando obteve 138 votos.

Se as duas ficarem entre as 5 mais votadas e em uma das 5 suplências, só uma poderá permanecer: a que tiver obtido maior nota na prova; maior votação e o último critério será o da idade: neste caso a tia tem a vantagem por ser mais velha. O ex-secretário Cezinha Queiroz é um dos postulantes.