Ministro dos Transportes sinaliza com reativação do ramal Campo Grande/Ponta Porã

Os estudos para a reativação do ramal ferroviário Campo Grande/Ponta Porã, onde os trens pararam de circular em 1995, há 29 anos, serão retomados pelo Ministério dos Transportes, quando for equacionado a modelagem de retomada do trecho Campo Grande/Três Lagoas da Malha Oeste.

O compromisso foi assumido pelo ministro dos Transportes, Renan Calheiros Filho, que recebeu uma delegação de Mato Grosso do Sul liderada pelo deputado Pedro Pedrossian Neto, teve a participação dos prefeitos de Maracaju e Ponta Porã. Sidrolândia foi representada pelos secretários de Governo, Nélio Paim e de Desenvolvimento Econômico, Ademir Osiro.

Em defesa da reativação do ramal, que ano passado, mostraram dados que a viabilidade econômica do ramal, contrariando os estudos da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) que ano passado descartou a reativação do trecho sob argumento porque não haveria demanda de cargas. A reativação do ramal tem custo estimado em R$ 1 bilhão.

Os secretários mostraram que no entorno do trecho de 355 km estão concentrados os três maiores polos agrícolas do Estado (Sidrolândia, Maracaju e Ponta Porã), com produção de 5 milhões de toneladas de soja; 6 milhões de toneladas de milhões e 2 bilhões de litros de etanol.

A proposta em estudo no Ministério dos Transportes prevê a relicitação do trecho Campo Grande que para ser revitalizado exigirá investimento no valor de R$ 6 bilhões. A Eldorado do Brasil recebeu a concessão para implantar um ramal de 80 km entre Três Lagoas  e Aparecida do Taboado para conexão com a ferrovia norte-sul que levará os fretes até o Porto de Santos. O custo do ramal está estimado em R$ 890 milhões.