Nova matriz econômica de Sidrolândia, a SUINOCULTURA, entrará em operação em 60 dias

Esta programada para o próximo dia 17 de maio a inauguração da Unidade de Produção de Leitões (UPL) que a Cooperativa Alfa construiu em Sidrolândia numa área de 325 hectares, distante 17 quilômetros do perímetro urbano da cidade, sentido Maracaju. A entrada em funcionamento da UPL marca a chegada da suinocultura em município, com a diversificação da matriz econômica local, agregando valor a produção de milho.

Segundo o gerente da Unidade, Paulo Both Moises, em abril começam a chegar as 5.200 matrizes importadas dos Estados Unidos e do Canadá. A partir de fevereiro de 2024, sairão 3.500 leitões por semana para 46 pocilgas onde chegarão com 24 quilos. Quando atingirem 127 kg, os suínos vão para abate no frigorífico da Cooperativa Aurora em São Gabriel do Oeste.

Mês que vem, começam a chegar as 5.200 matrizes importadas dos Estados Unidos e do Canadá", Paulo Both Moises, gerente da Unidade.

Os produtores integrados são responsáveis pelo investimento na construção das pocilgas, enquanto a cooperativa vai custear a alimentação e os medicamentos dos animais. Cada granja (pocilga )terá capacidade para abrigar 1.512 animais.

Foram investidos R$ 140 milhões na estrutura que inclui 3 barracões de 220 metros e 2 de barracões de 140. As matrizes ficarão em três barracões maiores, enquanto a engorda dos leitões será feita nos dois menores. Cada barracão terá uma estrutura de higienização para os funcionários se deslocarem de um barracão para outro. Houve também a construção da caixa d'água e a bacia da composteira. A UPL vai gerar de imediato 60 empregos diretos.

Investimento

O encarecimento de insumos  da construção (como as telhas sanduíche usadas na cobertura dos barracões), elevou de R$ 100 para R$ 140 milhões o valor do investimento que incluiu também a aquisição de alguns equipamentos. No pico da construção, foram mobilizados 195 trabalhadores, 80% deles vindos do Nordeste e de estados do Sul, só 20% eram de Sidrolândia. A construtora teve dificuldade para recrutar mão de obra local especializada que prefere o trabalho por empreita, ao regime de carteira assinada, adotado pela empresa.

O restante da estrutura

O  projeto inclui a construção de  6 casas para os funcionários, estrutura administrativa (escritório, refeitório, garagem) além de uma área de lazer para os trabalhadores.