Oposição conta com frente de 6 partidos para lançar candidato a prefeito

Ainda sem um nome de consenso e que há 6 meses da eleição tenha densidade eleitoral competitiva, a oposição se articula para tentar formar uma frente com 6 partidos para viabilizar uma candidatura capaz de derrotar nas urnas a prefeita Vanda Camilo. Integrariam a frente o Partido Liberal, Republicano, MDB, PRD, PDT e Avante.

"Vamos ter candidato próprio", avisa Rodrigo Basso, presidente da Executiva Municipal do Partido Liberal, que tem o produtor Rogério Menezes como uma das apostas para disputar a Prefeitura. "Ele é mais uma opção que se filiou ao partido. O candidato será escolhido na convenção em agosto", garante.

Enquanto Rogério Menezes não assume publicamente a disposição de concorrer, os partidos da oposição se movimentam para oferecer algumas alternativas. O vereador Enelvo Júnior se filiou ao Partido da Renovação Democrática (PRD) e se colocou como pré-candidato a prefeito. No Republicano, o vereador Carlos Gabardo, está disposto a se lançar como candidato a prefeito.

Na sexta-feira, véspera do prazo de filiação partidária dos pré-candidatos sem mandato, o Republicanos ganhou o reforço do ex-vereador Ilson Peres que na última terça-feira chegou a participar do lançamento da chapa de pré-candidatos a vereador do PSDB.

Peres em princípio planeja disputar uma vaga no Legislativo Municipal. No MDB, que na última hora atraiu para seus quadros o vereador Cleyton Martins e consolidou a chapa de pré-candidatos a vereador, persiste publicamente de que ainda há a esperança de Daltro Fiúza ser candidato, embora ainda haja pendências jurídicas no caminho da homologação do nome dele pela Justiça Eleitoral.

O vice-presidente da Executiva, Wellison Muchiutti, garante que a maioria do partido é contra o apoio a reeleição da prefeita Vanda Camilo. Se Daltro não puder ser candidato, Muchiutti diz que a vice-prefeita Rosi Fiúza pode ser alternativa, mas não descarta apoio ao candidato de outro partido, como em 2016, quando foi vice-prefeito na chapa de Marcelo Ascoli, eleito prefeito. O vereador Adavilton Brandão, que chegou a manter conversações com outros partidos diante do risco de o MDB não conseguir montar uma chapa competitiva, também descreve o mesmo cenário.

"Se o Daltro não puder ser candidato, caberá ao conjunto do partido, vereadores e o diretório, definir qual rumo seguir", avalia. O vereador Cleyton Martins disse ter optado pelo MDB diante da garantia de que o partido teria uma chapa competitiva e no caso de Daltro não ser candidato, o ex-prefeito vai respeitar a decisão da maioria na sucessão municipal. "Ele pessoalmente não apoia a reeleição da prefeita, mas deixará o MDB escolher seu caminho", comenta.