Polícia apreende mais de 6 toneladas de drogas que passavam por Sidrolândia

Nos últimos três meses as forças de segurança apreenderam em Sidrolândia mais de 6 toneladas de drogas, incluindo 500 quilos de cocaína. Esse volume de entorpecentes é consequência da posição geográfica do município, que é cortado pela BR-060, rota de passagem para quem se desloca de e para a fronteira com o Paraguai.

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A Polícia Civil, o Ministério Público e o Judiciário têm sido sobrecarregados com a instauração de inquéritos, que se transformam em processos decorrentes das apreensões de drogas e das prisões de traficantes. A maioria dos presos são jovens, recrutados para atuarem como "mulas", atraídos pela promessa de lucro em uma única "viagem", o que, em um trabalho com carteira assinada, levaria até três meses para serem alcançados.

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Nesses casos, onde os réus não possuem antecedentes criminais e, ao longo do processo, não se comprova o envolvimento com o crime organizado, a sentença normalmente é de 5 anos de prisão. Mulheres com filhos menores de 12 anos têm o direito de cumprir a pena em regime semiaberto.

Por exemplo, C.M.S., agente de saúde em Pirituba, São Paulo, mãe de duas crianças, foi presa com 25 kg de maconha em sua bagagem, mas obteve o benefício de responder ao processo em liberdade.

Na semana passada, J.B.S., estudante de 20 anos, residente em Ponta Porã, foi condenado a 5 anos de prisão por tráfico de drogas. Ele foi preso no dia 17 de maio na Rua General Osório, quando tentava fugir de uma perseguição policial iniciada na MS-162. Ele transportava, em um Fiat Uno Vivace prata, placa OMB8B05, 397 kg de maconha. O jovem foi contratado pelo WhatsApp para levar a droga até Campo Grande, onde receberia R$ 8 mil pelo serviço.

A possibilidade de ganhar R$ 4 mil convenceu A.P.F.B. a viajar de Vila Velha, no Espírito Santo, até Ponta Porã para transportar 7,175 kg de haxixe presos ao corpo. Desde 9 de junho, ela aguarda sentença no Presídio Feminino Irmã Zorzi.

Uma situação ainda mais ousada ocorreu com M.C., preso pela Polícia Rodoviária Federal enquanto transportava mais de uma tonelada de maconha em um T-Cross com registro de roubo em Ribeirão Preto e adesivo do Incra. Ele afirmou que ganharia R$ 2 mil para levar a droga de Maracaju até a Capital.